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As principais informações e novidades do coop no Brasil e no mundo!
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NOTÍCIAS
27/01/2025
Sustentabilidade à mineira
Com pioneirismo do Sistema Ocemg e engajamento do setor, Minas Gerais é protagonista da pauta sustentável
No fértil solo de Minas Gerais, em se plantando, tudo dá. Confiante nessa premissa, a Casa do Cooperativismo Mineiro cultivou, em 2006, uma semente na expectativa de vê-la crescer e se espalhar por todo o Brasil. “Fomos a primeira organização cooperativista do Brasil a investir em sustentabilidade”, explica o presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato. “E fizemos isso muito antes de a agenda ESG entrar na moda porque entendemos que esse era o caminho capaz de garantir o crescimento e a perenidade do nosso modelo de negócios.”
Confira a linha do tempo desta trajetória de Sustentabilidade da entidade:
2006 — Realização do Seminário de Responsabilidade Social, que discutiu o papel das cooperativas no desenvolvimento sustentável. Em 2024, o evento chegou em sua 18º edição como referência cooperativista de debates sobre fazer negócios com responsabilidade com as pessoas e o planeta.
2009 — Lançamento do Dia de Cooperar (Dia C), programa de voluntariado e responsabilidade social que expandiu os valores do coop para fora das cooperativas e levou ações diretamente às comunidades. Os resultados foram tão positivos que, em 2013, o Dia C foi nacionalizado e hoje é a maior mobilização de voluntários do cooperativismo brasileiro, com mais de 29 milhões de pessoas beneficiadas (até 2023).
2015 — O Sistema Ocemg alinhou seus projetos de responsabilidade social aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), definidos pela Organização das Nações Unidas (ONU). Três anos depois, em 2018, foi a primeira Organização Estadual cooperativista a assinar o Pacto Global, um chamado da ONU para encorajar empresas a adotar políticas de responsabilidade social e ambiental, considerado a maior iniciativa de sustentabilidade corporativa do mundo.
2016 — Inclusão da Sustentabilidade como um dos braços finalísticos da entidade, ao lado de Educação, Monitoramento e Desenvolvimento de cooperativas.
2018 — Lançamento do programa +Coop Desenvolvimento Sustentável, que busca promover a transformação e prosperidade social das comunidades, municípios ou microrregiões atendidas pelo Sistema Ocemg. Por meio dele, são feitos mapeamentos de vocações econômicas locais e de oportunidade de desenvolvimento de novos setores que sejam potenciais geradores de riqueza, trabalho e renda. Atuam, em parceria com a entidade cooperativista, cooperativas locais e organizações governamentais e instituições privadas formando uma rede de suporte aos grupos trabalhados.
2019 — Criação do Programa Minascoop Energia, que colocou o cooperativismo mineiro na vanguarda da geração de energia renovável e solidária. Com estímulo à construção de usinas fotovoltaicas para suprimento da demanda própria de energia, além da doação de parte dela para instituições filantrópicas, a iniciativa contempla 10 dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, com impactos para o meio ambiente, o clima, e, principalmente, a vida das pessoas.
2023 — a Casa do Cooperativismo Mineiro foi a primeira Organização Estadual cooperativista a produzir um relatório de sustentabilidade baseado nos indicadores GRI (Global Reporting Initiative), metodologia reconhecida internacionalmente para medir indicadores ambientais, sociais e econômicos. A segunda edição do relatório, com lançamento previsto para 2025, já está em processo de elaboração.
Para saber mais sobre os projetos e iniciativas sustentáveis desenvolvidos pelo Sistema Ocemg, leia a matéria publicada na edição nº 5 da Cooperação em Revista.
Jornada rumo à Conferência do Clima
O protagonismo do cooperativismo mineiro na promoção da sustentabilidade já ultrapassou as fronteiras brasileiras. Em uma nova mostra da representatividade das coops mineiras na agenda ambiental brasileira, o Sistema Ocemg foi convidado pelo governo federal a apresentar o projeto MinasCoop Energia em três edições da Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, as COPs 26, 27 e 28. Na COP 29, realizada em novembro deste ano em Baku, no Azerbaijão, o coop mineiro esteve entre o portfólio de soluções sustentáveis apresentados pelo Governo de Minas Gerais.
Segundo o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a COP 30, que será realizada em Belém, capital do Pará, em 2025 será o momento de reafirmar o protagonismo do cooperativismo brasileiro e de preparar a participação do movimento com mais força. “Hoje, a sustentabilidade não é mais um diferencial, é uma exigência. Se não seguirmos os critérios ambientais, sociais e de governança, ficaremos de fora do mercado global. Isso vale para todas as áreas do cooperativismo. As mudanças climáticas já estão nos afetando, com ondas de calor, chuvas fortes, secas e geadas, causando quebras de safra e danos às nossas instalações. Isso aumenta os custos e o risco dos financiamentos. Não podemos ignorar essa realidade. Cuidar do meio ambiente é cuidar do nosso entorno e das pessoas”, afirma Lopes de Freitas.

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27/01/2025
Celebração do Dia C será realizada em agosto a partir de 2025
Mudança potencializa a divulgação do cooperativismo no Brasil, que agora contará com três datas estratégicas para conscientizar a sociedade sobre a importância desse modelo de negócios
A cooperação é um valor que move a sociedade rumo a um futuro mais justo e sustentável. Para valorizar ainda mais essa ideia e o papel das cooperativas na construção de um mundo melhor para todos é que o Dia de Cooperar, o Dia C, terá uma nova data para celebração anual: último sábado de agosto, próximo ao Dia Nacional do Voluntariado — celebrado em 28 de agosto. Essa conexão simbólica entre as duas datas busca valorizar o trabalho voluntário promovido pelas cooperativas. Nesse sentido, o Dia C 2025 será celebrado em 30 de agosto.
Com a mudança, o Sistema OCB e as unidades estaduais, entre elas o Sistema Ocemg, espera ampliar a visibilidade do cooperativismo, que contará com três grandes celebrações nacionais:
Dia Internacional das Cooperativas (Coops Day) — comemorado no primeiro sábado de julho em todo o mundo, com a realização de eventos e divulgações coordenadas sobre o papel estratégico do coop para o desenvolvimento das comunidades.
Dia C — mobilização nacional realizada para divulgar os programas, projetos e ações sociais desenvolvidos pelas cooperativas brasileiras. A celebração ocorre em uma data pré-definida, mas as iniciativas são realizadas ao longo de todo o ano.
Dia Internacional das Cooperativas de Crédito (DICC) — comemoração anual realizada na terceira quinta-feira do mês de outubro para destacar a importância do coop financeiro para a vida dos cooperados e para o desenvolvimento das comunidades onde está presente.
Para ficar por dentro da mudança de data do Dia C, confira o tira-dúvida a seguir:
TIRA-DÚVIDAS
Por que o Dia C mudou de data? Ela será permanente?
Em 2025, a data foi redefinida para o último sábado de agosto, no dia 30, próxima ao Dia Nacional do Voluntariado, para aumentar a visibilidade da iniciativa, fortalecendo a sua mensagem. Além disso, o cooperativismo passa a ter mais uma data para destacar o seu impacto positivo na sociedade. A intenção é que essa nova data seja mantida permanentemente.
Qual é a importância do Dia C para o Brasil e para o coop brasileiro?
O Dia de Cooperar é uma das maiores iniciativas de voluntariado cooperativista do país. Criado em 2009, em Minas Gerais, o programa já mobilizou mais de meio milhão de voluntários no Estado e beneficiando cerca de 14 milhões de pessoas em suas 15 edições até 2023. Esses números refletem o compromisso das cooperativas com a transformação social e o impacto positivo em suas comunidades.
É verdade que o Dia C foi abençoado pelo Papa?
Sim! Em 2019, o presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato, levou o símbolo do Dia C ao Vaticano, onde foi abençoado pelo Papa Francisco. O pontífice destacou que as cooperativas são “o motor do desenvolvimento das comunidades mais carentes” e que promovem “uma matemática em que 1+1 é igual a três”.
Qual será a identidade visual do Dia C em 2025?
A nova identidade do programa traz elementos que reforçam o conceito de união e transformação social, e o alinhamento ao tema central do Ano Internacional das Cooperativas: “Juntos construímos um mundo melhor”. A composição visual apresenta elementos gráficos e frases que promovem valores fundamentais, como:
Trabalho: “Juntos compartilhamos valores”;
Saúde: “Juntos fortalecemos vidas”;
Educação: “Juntos escrevemos histórias de transformação”;
Cultura: “Juntos construímos um mundo melhor”.
Esses componentes aparecem consistentemente em banners, cartões, materiais de redes sociais e campanhas digitais, garantindo uma identidade visual moderna e coesa, que se comunica com diversos públicos.
Como participar do Dia C 2025?
As cooperativas mineiras podem cadastrar suas iniciativas de voluntariado, sejam elas programas ou ações socioambientais, na Bússola social. Para saber o passo a passo acesso o blog oficial do Dia C. A expectativa é que o evento deste ano supere todas as edições anteriores em impacto e alcance, consolidando o Dia de Cooperar como uma referência mundial em mobilização solidária promovida pelo coop.
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27/01/2025
Oportunidade: Sistema Ocemg oferecerá mais de 90 cursos livres em 2025
Capacitações abordam temas diversos e atendem às demandas do cooperativismo
O Sistema Ocemg segue investindo na qualificação dos profissionais cooperativistas com uma oferta ampla e diversificada de cursos livres. Com temas voltados para as necessidades específicas das cooperativas mineiras e as tendências do mercado, essas capacitações reforçam o compromisso da entidade com a formação, o aperfeiçoamento e o desenvolvimento do setor. “Buscamos oferecer cursos que abordem os temas mais relevantes para o dia a dia das cooperativas, promovendo a atualização contínua e o fortalecimento do cooperativismo”, explica Andréa Sayar, gerente de Educação e Desenvolvimento Sustentável da Casa do Cooperativismo Mineiro.
Em 2025, serão oferecidos mais de 90 cursos livres voltados para o fortalecimento do cooperativismo em Minas Gerais. Entre os temas mais procurados estão:
Reforma Tributária: essencial para entender os impactos das mudanças legislativas no setor cooperativo.
Condução de Assembleias e Formação de Conselheiros: foco estratégico para as eleições cooperativistas previstas para abril.
Gestão de Recursos Humanos e Saúde Mental no Trabalho: tópicos atuais e de alta relevância no mercado.
Modalidades flexíveis e troca de experiências
Os cursos serão ofertados tanto na modalidade presencial quanto virtual, permitindo que cooperativas de todas as regiões de Minas Gerais tenham acesso ao conhecimento, independentemente da localização. Além de promover a atualização profissional, os cursos livres fortalecem a intercooperação. Os participantes têm a oportunidade de trocar experiências e compartilhar ideias com cooperativas de diferentes portes e desafios, enriquecendo o aprendizado e fortalecendo as conexões no setor. “Em um mercado cada vez mais competitivo, manter-se atualizado é essencial para o bom desempenho profissional e o sucesso das cooperativas”, ressalta Andréa.
Como participar?
As inscrições podem ser feitas diretamente no site do Sistema Ocemg, onde estão disponíveis informações detalhadas sobre os cursos e suas dinâmicas. As vagas são limitadas, mas novas turmas podem ser abertas conforme a demanda. Ao longo do ano, há sempre um curso diferente para atender a todos os públicos cooperativistas.
BOX: Cursos livres em números
Em 2024, o Sistema Ocemg promoveu 61 cursos livres e palestras, impactando 12.576 participantes de 279 cooperativas. Todos os participantes recebem certificados de conclusão, garantindo o reconhecimento do aprendizado.
Acesse a aba cursos e acompanhe a agenda ofertada ao longo do ano pelo Sistema Ocemg
NOTÍCIAS
21/01/2025
Sua coop pode fazer parte do Ano Internacional das Cooperativas
Adotar a marca oficial da celebração nos seus materiais é uma maneira eficaz de destacar sua coop no movimento global e fortalecer o setor
O cooperativismo será o grande protagonista de 2025! Com o reconhecimento da Organização das Nações Unidas (ONU), que declarou este como o Ano Internacional das Cooperativas, a importância do modelo de negócios cooperativo na construção de um mundo mais justo e colaborativo é ressaltada para todos. Sua cooperativa pode e deve integrar essa celebração global, dando visibilidade ao setor com uma ação simples: a adoção da marca oficial, já disponível em português, em seus materiais de comunicação.
Saiba mais sobre a marca
Criada pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI), a marca simboliza o espírito das cooperativas ao redor do mundo. Ela reflete a essência do movimento: a união para construir uma sociedade próspera e justa, com respeito aos recursos naturais e ao meio ambiente. Esse elemento visual comunica de forma clara os valores do cooperativismo, conectando o global ao local.
A identidade visual também enfatiza o slogan do Ano Internacional: “Cooperativas constroem um mundo melhor”. Além da frase, a marca incorpora elementos que representam a diversidade de raças, gêneros e setores do cooperativismo. Para engajar ainda mais as cooperativas brasileiras, o Sistema OCB — entidade que representa o cooperativismo no país — lançou a versão brasileira da marca oficial, disponível na Central da Marca.
Importância da divulgação para o Cooperativismo
Adotar a marca oficial é mais do que um gesto simbólico: é uma demonstração do compromisso das cooperativas com causas globais importantes. A decisão da ONU de designar 2025 como o Ano Internacional das Cooperativas sublinha a crescente relevância desse setor e seu impacto em diversas áreas do desenvolvimento sustentável, social e econômico. Essa iniciativa é tanto um reconhecimento quanto um convite para as cooperativas em todo o mundo se envolverem ativamente. Ela busca fomentar uma agenda transformadora, com ações como:
Reformas legislativas para apoiar o cooperativismo;
Parcerias técnicas para fortalecer as cooperativas em diversas regiões;
Maior representatividade das cooperativas nos debates sobre desenvolvimento sustentável.
A gerente de Comunicação Institucional do Sistema Ocemg, Juliana Gomes, ressalta que a aplicação correta da marca vai além da estética. “A marca criada pela ACI traduz, de maneira acessível e visual, os valores e os impactos do cooperativismo, conectando o movimento local ao global. Adotá-la reafirma o compromisso do setor com causas essenciais, como a redução da pobreza, a promoção da igualdade de gênero, o incentivo ao trabalho decente e a construção de comunidades mais inclusivas e sustentáveis.”
Participe dessa transformação global acessando a Central da Marca e mostre que sua cooperativa é protagonista na construção de um futuro mais justo, sustentável e inclusivo. Juntos, vamos destacar ao mundo o poder transformador do cooperativismo!
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20/01/2025
Minas terá programação especial no Ano Internacional das Cooperativas
Eventos, homenagens e projetos destacarão o papel do cooperativismo no desenvolvimento do Estado
Nos próximos meses, o cooperativismo ficará ainda mais em evidência com o Ano Internacional das Cooperativas — um reconhecimento global da Organização das Nações Unidas (ONU) ao trabalho realizado pelo coop na construção de um mundo melhor. Para potencializar a divulgação do cooperativismo em Minas Gerais diante deste período celebrativo, o Sistema Ocemg preparou uma agenda especial de eventos e projetos. A programação será variada e abrange desde iniciativas culturais, como uma exposição fotográfica e projeção mapeada, a ações de relacionamento com o poder público com sessões solenes, passando ainda por estratégias de comunicação e projetos com foco no ESG.
Confira, com exclusividade, alguns dos destaques:
Ações especiais
A melhor maneira de mostrar como as cooperativas atuam no desenvolvimento das regiões onde estão inseridas é contando histórias reais de transformações por meio da cooperação. Por isso, está sendo planejada uma exposição fotográfica apresentando como e porque o cooperativismo faz a diferença na vida das pessoas. A realização de projeção mapeada em ponto turístico de Belo Horizonte, com imagens que fortaleçam o orgulho de ser coop, também faz parte da programação.
A intenção é que a sociedade conheça a força e o potencial do cooperativismo, que além de movimentar a economia, beneficia diretamente a vida das pessoas e das regiões onde as cooperativas estão inseridas.
Sessões solenes
A agenda de eventos deste ano também inclui sessões solenes na Assembleia Legislativa de Minas Gerais e na Câmara Municipal de Belo Horizonte. Esses eventos reforçam o papel estratégico das cooperativas e fortalecem os laços com o poder público. “A aproximação com os legisladores amplia a compreensão sobre a importância do cooperativismo para o desenvolvimento socioeconômico das comunidades mineiras”, destaca Geraldo Magela, assessor institucional do Sistema Ocemg.
Dia C 2025
O Dia de Cooperar (Dia C), maior evento de voluntariado do cooperativismo brasileiro, será celebrado em uma nova data em 2025: no final de agosto, próximo ao Dia Nacional do Voluntariado, dando mais destaque para as ações do programa. “O Dia C é uma oportunidade de mostrar, na prática, como o cooperativismo se coloca a serviço do bem comum, envolvendo milhares de pessoas em ações que transformam realidades”, afirma a gerente de educação e sustentabilidade, Andréa Sayar. Em breve, confira em nosso site todas as informações sobre o Dia C 2025 e a nova Identidade Visual.
Relacionamento com a imprensa
Em 2025, o Sistema Ocemg intensificará sua atuação junto à imprensa para ampliar a visibilidade do cooperativismo no Estado. A estratégia inclui a divulgação do setor, do Ano Internacional das Cooperativas e de histórias que estão gerando impacto positivo nas áreas social, econômica e ambiental. “Será uma ótima oportunidade para aproximar ainda mais o coop da sociedade”, explica Juliana Gomes.
Sustentabilidade em alta
Em novembro, o Brasil sediará a COP 30, maior conferência sobre mudanças climáticas do mundo realizada pela ONU. O evento será realizado em Belém, no Pará, e será mais uma oportunidade de destacar o compromisso das cooperativas com a sustentabilidade e o enfrentamento do aquecimento global, principalmente em Minas Gerais, protagonista no tema. “Nas últimas edições da Conferência das Partes (COP 26, COP 27, COP 28 e COP 29), o MinasCoop Energia, programa de energia fotovoltaica do cooperativismo mineiro do Sistema Ocemg, foi apresentado ao mundo como iniciativa de transição energética de sucesso”, explica o presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato. “Esperamos estar presentes também na COP 30, divulgando estes e outros exemplos de ações sustentáveis do coop mineiro”.
NOTÍCIAS
20/01/2025
Por que celebrar o Ano Internacional das Cooperativas?
Homenagem da ONU ao cooperativismo coloca o setor no centro de soluções globais na implementação da Agenda 2030
Em 2025, pela segunda vez na história, a Organização das Nações Unidas (ONU) dedicará um ano inteiro ao cooperativismo, reconhecendo sua capacidade de contribuir para um mundo mais sustentável e inclusivo. A primeira celebração do Ano Internacional das Cooperativas, em 2012, destacou o papel das cooperativas na superação da crise financeira global de 2008. Agora, a ONU volta a homenagear o movimento cooperativo por seu impacto significativo na implementação dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Cooperativas e os ODS: Uma Aliança Estratégica
As cooperativas desempenham um papel fundamental na promoção de desenvolvimento econômico, social e ambiental. Com presença em 193 países-membros da ONU, o modelo cooperativista se consolida como uma ferramenta poderosa para enfrentar desafios globais, como a erradicação da pobreza e a promoção da igualdade de gênero.
O Sistema OCB já divulgou um planejamento estratégico para amplificar os impactos desta celebração. Simultaneamente, o Sistema Ocemg está organizando uma série de ações e projetos especiais que serão realizados nos próximos meses, todos alinhados com a Agenda 2030. (link para a matéria)
Para potencializar a divulgação do setor e apoiar políticas públicas eficazes, a ONU recomenda que as cooperativas organizem e divulguem dados estatísticos. Por isso, é essencial que as cooperativas mineiras atualizem suas informações no sistema SouCoop, contribuindo para o Relatório do Cooperativismo Mineiro 2025.
10 Razões para a Homenagem da ONU em 2025
1. As pessoas sempre estão em primeiro lugar nas cooperativas.
2. Crescimento do setor mesmo em tempos de crise.
3. O cooperativismo ajuda a recuperar economias locais.
4. As cooperativas são agentes ativos dos ODS.
5. Elas mantêm trabalho e renda em tempos difíceis.
6. Foram protagonistas na telessaúde e no combate à COVID-19.
7. Cuidam das comunidades onde estão inseridas.
8. Contribuem para a segurança alimentar global.
9. Apoiam o desenvolvimento de mulheres e jovens.
10. Incluem pequenos produtores e trabalhadores autônomos na economia.
A Importância do Ano Internacional das Cooperativas
A ONU incentivará os governos a fortalecer o ambiente jurídico para as cooperativas, promovendo leis que facilitem o acesso ao capital e garantam uma tributação justa. Este reconhecimento global deve aumentar a visibilidade do movimento, atraindo mais cooperados e ampliando os benefícios sociais e econômicos. Além disso, a ONU promoverá o acesso das cooperativas a tecnologias de informação e modelos de gestão eficientes, fundamentais para a modernização e competitividade do setor.
Destaque mineiro em lançamento oficial do Ano Internacional das Cooperativas
Durante o lançamento oficial do Ano Internacional das Cooperativas, na Conferência Global da Aliança Cooperativa Internacional, em Nova Delhi, realizada entre 25 e 30 de novembro, o MinasCoop Energia foi o único case brasileiro apresentado na plenária de abertura. O programa de transição energética do cooperativismo mineiro, desenvolvido pelo Sistema Ocemg, reflete o compromisso do setor com a sustentabilidade.
“O diferencial do cooperativismo representa uma contribuição fundamental para enfrentar os principais desafios globais que a ONU pretende combater até 2030, como a erradicação da pobreza, escassez de recursos, mudanças climáticas e equidade de gênero”, destaca a gerente Educação e Desenvolvimento Sustentável, Andréa Sayar. “Cooperativas constroem um mundo melhor” não é apenas um slogan, mas uma realidade comprovada. Com ações alinhadas às diretrizes ESG, as cooperativas mineiras demonstram como o cooperativismo pode ser uma alavanca essencial para o desenvolvimento comunitário e a implementação dos ODS.
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13/01/2025
Balanço 2024: atuação do Sistema Ocemg contribui para o avanço dos resultados do coop
Confira os programas, cursos e soluções mais acessados pelo setor mineiro no último ano
Com um ano marcado por avanços e reconhecimento, o cooperativismo mineiro colheu frutos importantes em 2024, preparando terreno para desafios e celebrações em 2025. O Sistema Ocemg promoveu ações estratégicas que consolidaram sua relevância no setor com um atendimento eficiente que impactou diretamente as cooperativas.
No ano passado, foram promovidas 17 missões internacionais de capacitação e 7 nacionais. Além disso, cerca de 540 soluções de formação profissional para nossas cooperativas, entre modalidades presencial e online foram ofertadas. Juntas, elas somaram quase 50 mil participações. Para completar, 722 projetos e ações cooperativistas ganharam visibilidade em nossas comunicações institucionais, ampliando o reconhecimento e a valorização do setor.
“Cada programa e ação realizada em 2024 fortalece ainda mais nosso modelo de negócios e contribui para a construção de uma sociedade mais justa e sustentável, aqui, em Minas Gerais”, avalia o presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato. “Seguiremos trabalhando para o cooperativismo mineiro continuar sendo referência em inovação, gestão e impacto positivo”.
Balanço 2024
Ao longo do último ano, 749 cooperativas mineiras receberam pelo menos uma ação de monitoramento, capacitação, apoio técnico e incentivo a boas práticas de gestão e sustentabilidade do Sistema Ocemg. Foram realizadas 539 visitas técnicas a cooperativas, ultrapassando a meta estabelecida para o ano. Entre as soluções acessadas, destacam-se:
Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC)
Objetivo: Promover a adoção de boas práticas de gestão e governança pelas cooperativas, visando torná-las mais eficientes, seguras e competitivas.
Alcance: 429 cooperativas inscritas.
Programa Desempenho
Objetivo: Acompanhar os resultados das cooperativas em relação aos seus indicadores econômicos, contábeis e socioeconômicos, apoiando a transparência e o desenvolvimento da autogestão.
Alcance: 426 cooperativas
Intercooperação na Prática
Objetivo: Fortalecer as cooperativas mineiras por meio da troca de experiências e boas práticas em gestão e governança, incentivando visitas técnicas entre cooperativas reconhecidas no PDGC e no Prêmio SomosCoop Excelência em Gestão.
Alcance: 112 cooperativas
Programa ESG
Objetivo: Fortalecer as iniciativas de sustentabilidade das cooperativas, promovendo boas práticas nos âmbitos ambiental, social e de governança, tornando-as mais competitivas e alinhadas às demandas contemporâneas por responsabilidade socioambiental.
Alcance: 108 cooperativas
Programa Identidade
Objetivo: Por meio do Diagnóstico Identidade, a aderência das cooperativas à legislação cooperativista e às boas práticas de governança é avaliada, fortalecendo a segurança jurídica e a perenidade do modelo cooperativista.
Alcance: 50 cooperativas
O que vem pela frente?
Em 2025 o trabalho do Sistema Ocemg continua, fortalecido pela chegada do Ano Internacional das Cooperativas — uma oportunidade única para reforçar a presença do cooperativismo mineiro no cenário nacional e global. O Sistema Ocemg já se prepara para conectar ações locais a essa agenda global, promovendo o impacto econômico, social e ambiental do setor. A ideia é promover eventos e ações de mobilização, como exposições e celebrações.
“Este ano é um marco para o setor, uma chance de mostrarmos ao mundo como o cooperativismo é essencial para o desenvolvimento sustentável e a inclusão social”, afirma Scucato. “Estamos prontos para transformar desafios em oportunidades e contribuir com soluções inovadoras para um futuro melhor”.
Com o Brasil sediando a COP 30 em Belém (PA), o Sistema Ocemg também intensificará a participação das cooperativas mineiras nas discussões sobre práticas sustentáveis. “Nossa intenção é aproveitar esse ano especial para conectar nossas iniciativas locais ao movimento global”, destaca. “Assim, trabalharemos para ter um ano próspero e comemorar os resultados positivos”, conclui.
Saiba mais sobre o Ano Internacional das Cooperativas na próxima semana, no boletim @Cooperação. Se você ainda não recebe nosso informativo, inscreva-se neste link.
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13/01/2025
Cooperativas mineiras: atualize os dados para o Anuário 2025
Sistema Ocemg inicia coleta de dados para o 20º Anuário do Cooperativismo Mineiro
Anualmente, o Sistema Ocemg promove um levantamento de informações, para a elaboração do Anuário de Informações Econômicas e Sociais do Cooperativismo Mineiro — principal censo do setor — e atualização do aplicativo Cooperativismo em Minas. A metodologia da pesquisa é baseada em um questionário digital que deverá ser respondido no formato eletrônico pelas cooperativas. Esta será 20ª edição da publicação que traça um panorama detalhado da atuação das coops no Estado, revelando, entre outros dados, o número de cooperados, o impacto econômico do coop no Produto Interno Bruto (PIB) do Estado e a quantidade de empregos gerados pelo nosso modelo de negócios.
“A participação de cada cooperativa é fundamental para traçarmos um retrato fiel da força e da representatividade do coop mineiro, um setor que tanto contribui para o desenvolvimento econômico, social e ambiental do nosso Estado”, explica o presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato. “Além disso, com os dados do Anuário do Cooperativismo Mineiro, também fazemos o planejamento estratégico dos programas e soluções que podemos oferecer para aprimorar a gestão e a competitividade de nossas cooperativas.”
Objetivo e importância do Anuário
A publicação tem como meta manter atualizados os dados cadastrais, sociais e econômicos do cooperativismo mineiro, servindo como base para estudos técnicos estratégicos sobre o desenvolvimento do setor. “O Anuário do Cooperativismo Mineiro é um instrumento estratégico para embasarmos cursos, palestras e reuniões em conselhos e câmaras técnicas”, explica o assessor institucional do Sistema Ocemg, Geraldo Magela. “Ele também fortalece nossa representação política e institucional ao evidenciar a força do setor para entidades públicas e privadas, além de contribuir para o entendimento do impacto econômico do cooperativismo em Minas Gerais.”
Como participar?
Para integrar o Anuário do Cooperativismo Mineiro 2025 e garantir a atualização das informações no aplicativo SouCoop, as cooperativas devem acessar o sistema SouCoop até o dia 31 de março, por meio do endereço in.coop.br/soucoop. Além do preenchimento dos dados solicitados, é indispensável a autorização para participação no ranking estadual de cooperativas. Para dúvidas ou suporte na hora do preenchimento do nosso banco de dados, fale conosco pelos telefones: (31) 3025-7138 ou (31) 99790-3959.
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07/01/2025
Inscreva-se no Seminário de Lançamento do PDGC 2025
Evento acontece em fevereiro, em Belo Horizonte, com palestras imperdíveis sobre liderança, entre elas a de um ídolo do futebol brasileiro

GIRO COOPERATIVO
11/11/2024
Sicoob Coopemata e Sicoob Credcooper são destaque no 3º RECIP
No dia 5 de novembro, aconteceu a entrega do 3º ciclo do Reconhecimento Inovação com Propósito (Recip). A iniciativa da Fenasbac (Federação Nacional dos Servidores do Banco Central), apoiada pelo Banco Central do Brasil, mensurou os resultados e impactos das cooperativas participantes, trazendo uma análise detalhada do trabalho realizado e destacando os resultados não-financeiros gerados para as comunidades.
Nos últimos anos, o Recip tornou-se uma importante ferramenta para valorizar as cooperativas com as melhores práticas, destacando e comunicando à sociedade as ações realizadas por cooperativas financeiras em todo o país. Com 25 finalistas, o Recip 2024 premiou cooperativas brasileiras em dimensões essenciais para o mercado, como ESG, Finanças Verdes e Desenvolvimento.
Nesta edição, Minas Gerais se destacou em quatro das cinco dimensões avaliadas, com o Sicoob Coopemata e o Sicoob Credcooper reconhecidos entre as melhores do país. Isso demonstra o compromisso do cooperativismo de crédito mineiro com o bem-estar e o crescimento das comunidades em que atuam, além de reforçar sua contribuição essencial para o desenvolvimento econômico do Estado e do Brasil.
Premiação destacada para Minas Gerais:
Reconhecimento Cooperativa Global: Sicoob Coopemata
Dimensão ESG: Sicoob Credcooper
Dimensão Finanças Verdes: Sicoob Credcooper
Dimensão Desenvolvimento de Capacidades: Sicoob Credcooper
Vale destacar: O projeto Nascente Viva, do Sicoob Credcooper, foi apresentado na cúpula anual da United Nations Federal Credit Union (UNFCU), como um dos exemplos levados pela Fenasbac para mostrar como tem incentivado as cooperativas brasileiras a reportarem suas iniciativas de impacto por meio do Recip.
Fonte: MundoCoop e Fenasbac Inovação

GIRO COOPERATIVO
04/11/2024
CCPR inaugura fábrica de rações em Curvelo
Unidade industrial está sendo construída em três etapas e será a maior fábrica de nutrição animal da América Latina, com projeção de produção anual de 1,2 milhão de toneladas
A Cooperativa Central dos Produtores Rurais (CCPR), maior cooperativa de coleta de leite brasileira, deu mais um passo para também se consolidar como uma das maiores fabricantes de ração animal do país, com a inauguração de uma nova fábrica. A solenidade, realizada no dia 31 de outubro, contou com mais de 400 participantes. Dentre eles, estavam o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, o vice, Professor Mateus Simões, o presidente da CCPR, Marcelo Candiotto e, representando o Sistema Ocemg, o Assessor Institucional, Geraldo Magela.
A nova fábrica, instalada no Distrito de São José da Lagoa, em Curvelo, faz parte do projeto de expansão das operações da CCPR, em resposta à crescente demanda por nutrição animal. De acordo com dados do IBGE, a central de cooperativas atende a 15% do mercado de rações de Minas Gerais. Com o novo complexo, deverá expandir esse percentual para mais de 10% até 2026. A expectativa é que, com a conclusão do projeto, a produção passe das 300 mil toneladas anuais, produzidas atualmente na unidade de Contagem, para 1,2 milhão.
Com investimento de R$240 milhões, a implementação da nova planta industrial será realizada em três etapas. A primeira, inaugurada nesta semana, terá capacidade de produção de 540 mil toneladas anuais. A segunda, que está 55% avançada, incluirá a construção de secador e silo para secagem e armazenamento de grãos, para até um milhão de sacas. A terceira, incluirá estrutura para a fabricação de ração para animais de estimação e peixes, conforme a demanda do mercado.
A escolha da cidade de Curvelo não foi por acaso. O município possui fácil acesso à BR-40 e BR-135, o que facilita o escoamento da produção. Em contrapartida, a nova unidade terá um impacto socioeconômico significativo na região. Além da criação de 200 empregos diretos na fase inicial, a atividade também influenciará indiretamente o setor agropecuário local. Especialmente, as cadeias de milho e soja que deverão crescer para suprir o aumento da demanda de insumos.
Inovação e sustentabilidade
Com 25 hectares, o complexo industrial se tornará o maior, mais moderno e sustentável produtor de soluções em nutrição animal. As instalações contam com tecnologia de ponta, linha de produção automatizada com equipamentos importados da Dinamarca, China e Hong Kong.
A sustentabilidade também foi prioridade no desenvolvimento da nova planta e irá reproduzir as práticas implementadas em Contagem que, inclusive, já foram premiadas e também destacadas internacionalmente. Em 2019, a CCPR recebeu o Prêmio Excelência em Gestão de Resíduos. Em 2022, a cooperativa participou da Conferências das Partes (COP 27), no Egito. Convidada pelo Ministério do Meio Ambiente como representante das cooperativas brasileiras, ela apresentou o case da usina fotovoltaica que abastece as suas unidades. O projeto foi desenvolvido em parceria com o MinasCoop Energia, do Sistema Ocemg, que estimula as coops a produzirem a sua própria energia renovável.
Assim como a unidade de Contagem, a nova fábrica também terá uma estação de tratamento de esgoto, para descarte adequado dos resíduos gerados durante a produção.
Outra preocupação demonstrada com o meio ambiente é a preservação da vegetação nativa do local. Em vez do percentual de 20% exigidos pela legislação ambiental, a CCPR destinou 10,6 dos 25 hectares do terreno.
Sobre a CCPR
Fundada em 1948, a CCPR atua nos segmentos de coleta de leite, nutrição animal e varejo agropecuário. Atualmente é a maior cooperativa de leite do Brasil, com coleta que ultrapassa 90 milhões de litros por mês. Ela também configura como uma das líderes em nutrição animal, com mais de 500 fórmulas de ração. Formada por 30 cooperativas e 25 mil cooperados, a CCPR possui uma rede de 20 unidades varejistas em Minas Gerais.
GIRO COOPERATIVO
18/10/2024
Café e solidariedade: Expocacer e Dulcerrado lançam Edição Especial de Café em Prol do Hospital do Câncer de Patrocínio-MG
No mês de outubro, a Cooperativa dos Cafeicultores do Cerrado (Expocacer) e a Cafeteria Dulcerrado se uniram para o lançamento de um café ainda mais especial, a Edição Outubro Rosa, que além de reforçar a importância da prevenção ao câncer de mama vai destinar recursos para o Hospital do Câncer de Patrocínio-MG (HC).
Metade das vendas dos cafés da Edição Especial Outubro Rosa da Dulcerrado será revertida ao Hospital, que é uma filial do Hospital do Amor de Barretos-SP, e foi inaugurado em abril deste ano, atendendo gratuitamente pessoas de Patrocínio e região.
Para oficializar o lançamento junto à imprensa local, nesta quinta, 17, foi realizada uma coletiva de imprensa, que contou com a presença de produtores, representantes da Expocacer e da Cafeteria Dulcerrado.
O café da Edição “Outubro Rosa” apresentado pela Dulcerrado, possui uma embalagem exclusivamente desenvolvida para a campanha e foi produzido pela cooperada Telma Consolação dos Santos, com 86,5 pontos na bebida.
“É com imensa alegria que participo desta Edição. Como produtora de café, sei que cada grão carrega não apenas o sabor da nossa terra, mas também o compromisso com a comunidade. O Hospital do Câncer desempenha um papel fundamental no tratamento e apoio a pacientes e suas famílias, e contribuir para essa causa é uma maneira de retribuirmos tudo o que recebemos da nossa região”, destaca Telma.
Durante a coletiva, a Gerente de Cafés Industrializados, Camila Nayara, reforçou a importância da colaboração da cafeicultura nos projetos sociais da comunidade.
"Cada xícara de café que vendemos não é apenas uma oportunidade de saborear um produto de qualidade, mas também um ato de solidariedade. Através do nosso café, queremos não apenas oferecer um produto de qualidade, mas também promover a conscientização sobre a prevenção ao câncer de mama. Juntos, vamos fazer a diferença na vida de muitos", afirma Camila Nayara, Gerente de Cafés Industrializados da Dulcerrado.
Ao final da coletiva, além de serem presenteados com o café, os participantes tiveram a oportunidade de experimentar a bebida, que foi preparada pelo Mestre de Torra da Expocacer e Campeão Brasileiro de Torra, Mattheus Narcizo.
Os cafés da Edição outubro rosa estão disponíveis nas versões torrado e moído, em embalagens de 250g, na Cafeteria Dulcerrado e no site: www.dulcerrado.com.br
GIRO COOPERATIVO
14/10/2024
Representantes da Coocafé visitam a Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce
Encontro teve o objetivo de estreitar laços e fortalecer parcerias entre as instituições.
No dia 8 de outubro, a Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce recebeu a visita de membros da Coocafé, cooperativa de Lajinha-MG que é reconhecida internacionalmente por seu trabalho na cadeia produtiva do café, além de ser proprietária da marca Rações Coocafé, possuindo 11 lojas agroveterinárias. Estiveram presentes o presidente da Coocafé, Fernando Cerqueira, os superintendentes Luciano Fonseca e Waldir Francese Filho, e a analista administrativa, Daniella Lopes.
A comitiva de Lajinha foi recebida pelo diretor-presidente da Cooperativa, João Marques, pelo diretor-vice-presidente, Fernando Ferreira, pelo executivo, Gilmar de Oliveira e pela assessora de Comunicação e Marketing, Vanusa Alves. No primeiro momento da visita, o time da Coocafé teve a oportunidade de conhecer mais sobre a história e atuação da Cooperativa no Vale do Rio Doce.
Em seguida, a equipe foi convidada para conhecer a área industrial onde são fabricados os Produtos Ibituruna, juntamente com a gerente de qualidade, Fernanda Ferraz, e o gerente de produção, Ordiley Fernandes. Os membros da Coocafé estiveram nas áreas de recebimento do leite, local de envase dos produtos 200ml e 1l, e o galpão de estoque dos Produtos Ibituruna, conhecendo de perto todo o caminho do leite na indústria.
“A Coocafé tem uma atuação notória na cafeicultura em nosso estado, sendo uma instituição que preza pela qualidade de seus produtos, e pela valorização do trabalho de milhares de produtores rurais. Para nós da Cooperativa é motivo de alegria receber o presidente Fernando e os demais integrantes da Coocafé, sabendo que temos boas oportunidades de parcerias e ampliação dos negócios”, afirmou João Marques após o encontro.
GIRO COOPERATIVO
14/10/2024
III Encontro de Presidentes fortalece alinhamento estratégico e planejamento entre cooperativas
Entre os dias 30 de setembro e 4 de outubro, na Praia do Forte (BA), ocorreu o III Encontro de Presidentes das cooperativas filiadas ao Sicoob Central Crediminas. O evento, realizado em parceria com o Sicoob Central Bahia, teve como objetivo promover o alinhamento estratégico e fortalecer o planejamento das cooperativas para os próximos anos.
O Presidente do Conselho de Administração do Sicoob Crediriodoce, Cantidio Ferreira, participou ativamente do evento, enfatizando a importância da cooperação e da integração diante dos desafios econômicos atuais. O encontro possibilitou a troca de experiências e a discussão de soluções, com palestras de especialistas e apresentações sobre análises de mercado e inovações no setor cooperativo.
Além de Cantidio Ferreira, estiveram presentes importantes autoridades, como Ronaldo Scucato, Presidente do Sistema Ocemg - Sescoop, e Miguel Ferreira de Oliveira, Presidente do Conselho de Administração do Centro Cooperativo Sicoob.
O Encontro de Presidentes do Sicoob Central Crediminas e Sicoob Central Bahia caracterizou como um marco para as cooperativas, reforçando a gestão e destacando o papel do cooperativismo como promotor do desenvolvimento econômico e social.
Durante os dias de encontro, os participantes tiveram a oportunidade de trocar experiências, discutir soluções e assistir apresentações com especialistas de diferentes áreas para apresentar análises de mercado, projeções econômicas e inovações no campo cooperativo.
GIRO COOPERATIVO
17/09/2024
Sicoob Credivar recebe certificação GPTW
Na última sexta-feira (13/09), o Sicoob Credivar foi certificado pela GPTW - Great Place to Work, como uma das melhores empresas para se trabalhar, por suas práticas de excelência no ambiente de trabalho. A conquista reflete o compromisso da entidade com a promoção de um ambiente organizacional, saudável, inclusivo e colaborativo, onde o bem-estar dos colaboradores é prioridade.
Sobre a certificação
A certificação GPTW é uma das mais renomadas no mundo corporativo e avalia, por meio de pesquisas, os aspectos como confiança, orgulho e bom relacionamento entre os funcionários. Obter a certificação demonstra que o Sicoob Credivar está no caminho certo, priorizando as pessoas, promovendo o bem-estar e criando um espaço onde cada colaborador se sente valorizado.
GIRO COOPERATIVO
12/09/2024
Coopervass realiza a 15ª da Fenecoop - Feira de Agronegócios Cultivando Conexões
A Coopervass realizou nos dias 04 e 05 de setembro a 15ª edição da Fenecoop, que este ano apresentou o tema: Cultivando Conexões.
Foram dias marcados pelo fortalecimento do Cooperativismo pautado no relacionamento com todos os envolvidos no seguimento: cooperados, produtores, colaboradores, parceiros e toda a comunidade.
Apostamos na Intercooperação como veículo de fortalecimento das operações e meio de ampliação dos impactos sociais e econômico.
Acreditamos que ao unir as nossas forças, conseguimos superar os desafios, compartilhar recursos e criar um ambiente mais sustentável e justo para todos os nossos cooperados.
Inovação, produtos de qualidade e bons negócios fizeram parte da 15ª Fenecoop.
Além dos aspectos comerciais, a programação contou com ações educativas por meio da realização de painéis temáticos que objetivaram salientar as atividades agropecuárias que estão em crescimento na região do Vale do Sapucaí e a importância do Cooperativismo e da Intercooperação para o desenvolvimento do produtor rural e de toda comunidade.
No dia 04 (quarta-feira) às 17h aconteceu o Painel: A Força do Cooperativismo e da Intercooperação, além dos representantes das Cooperativas locais, contamos com a participação do Analista de Desenvolvimento e Monitoramento de Cooperativas da OCEMG, Fabrício Figueiredo.
GIRO COOPERATIVO
06/09/2024
Sicoob Crediverde promove educação financeira em Perdigão com o projeto "Financinhas"
No dia 26 de agosto, o Sicoob Crediverde, por meio do setor de Organização do Quadro Social, esteve na Escola Padre Henrique de Moraes, em Perdigão, para realizar duas ações do projeto "Financinhas". A iniciativa, que visa ensinar conceitos de educação financeira de forma lúdica e interativa às crianças, foi conduzida pelos colaboradores Douglas Alves, Bruna Ferreira e Bruna Cristina.
Durante as atividades, as crianças tiveram a oportunidade de aprender sobre a importância do planejamento financeiro, poupança e o uso consciente dos recursos. O projeto busca promover desde cedo o entendimento de conceitos essenciais para a construção de um futuro mais sustentável e equilibrado financeiramente.
O "Financinhas" faz parte do compromisso do Sicoob Crediverde com a responsabilidade social, levando educação financeira não apenas aos seus cooperados, mas também para a comunidade. Essas ações reforçam o papel da cooperativa em construir uma sociedade mais consciente e preparada para lidar com os desafios financeiros do dia a dia.
O Sicoob Crediverde agradece aos colaboradores que se dedicaram à organização e execução das atividades, contribuindo para o sucesso da ação e o desenvolvimento dos participantes.
Sobre o Sicoob Crediverde:
O Sicoob Crediverde é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o desenvolvimento econômico e social das comunidades em que atua. Além de oferecer soluções financeiras inovadoras, a cooperativa investe em projetos de educação e responsabilidade social, promovendo o bem-estar e o crescimento sustentável de seus cooperados e da sociedade.
GIRO COOPERATIVO
29/08/2024
Sicoob Credinacional realiza workshop com tema Cooperação que transforma o agro e gera riquezas
Com o tema Cooperação que transforma o agro e gera riquezas, o Sicoob Credinacional realizou o IV Workshop Rural 2024 no dia 20 de agosto, em Abaeté. O evento contou com uma programação atrativa e diversificada apresentando o cenário atual do agronegócio, as perspectivas, inovações, além de conectar os participantes às soluções financeiras disponíveis no Sicoob Credinacional, criando oportunidades de negócios.
O workshop rural nasceu da necessidade de levar aos produtores rurais informações relevantes sobre o setor e sobre o que está sendo desenvolvido de mais moderno na agropecuária no país, afirma o Presidente do Conselho de Administração do Sicoob Credinacional, Artur José de Andrade. “Através da parceria firmada com diversas entidades é possível somar forças e trazer o que há de melhor de informação para os associados”, pontua.
A economista, professora da Fundação Dom Cabral, consultora e comentarista sobre economia da Rádio Itatiaia, Rita Mundim proferiu a palestra magna com o tema “A importância do Cooperativismo no Agronegócio”. A profissional, que já que foi agraciada com a Medalha Paulo Souza Lima, do Mérito Cooperativista em 2019, e com o Prêmio Somos Coop – Influenciadora do Cooperativismo em 2020, traçou um panorama sobre o país.
Segundo a economista, “O Brasil é a segurança alimentar do planeta, tanto na produção de grãos quanto na produção de proteína animal. O país reúne o tripé ideal da sustentabilidade: segurança climática, terras planas com capacidade produtiva e energia limpa”. Para ela, o cooperativismo é o modelo de negócio capaz de produzir bens e serviços com o tripé da sustentabilidade, desenvolvimento socioeconômico, respeitando o meio ambiente, o social e com ética.
Para que os participantes conhecessem a grandeza e solidez do Sicoob Credinacional, através de seus grandes números e suas soluções para o agronegócio e, em especial para o Plano Safra 2024-2025, foi realizada também apresentação pelo diretor de negócios, Pedro Laine e pelo gerente regional de negócios do Sicoob Credinacional, Jefferson Calixto.
Considerados indispensáveis para conferir proteção à área cultivada, do plantio à colheita, foi ministrada palestra sobre as modalidades em seguros agrícolas disponíveis para os produtores rurais, cooperados do Sicoob Credinacional, pelo agente de seguros da Minaseg, André de Moraes Padilha.
Para alcançar crescimento econômico duradouro, as organizações de diversos setores têm buscado implementar o desenvolvimento sustentável. No agronegócio, o caminho envolve aumentar a eficiência no campo e garantir a preservação do meio-ambiente, o que exige trabalhar um tema fundamental, a sustentabilidade no agronegócio. Para abordar o tema e entender o seu significado, pilares e a importância foi proferida a palestra “Sustentabilidade no agronegócio” pelo analista de sustentabilidade do Sistema Faemg, Guilherme Oliveira.
Rogério Lage, zootecnista, produtor rural e Presidente da Cooperabaeté, considerando fator estratégico, o conhecimento do cenário da pecuária leiteira para que o produtor alcance resultados positivos e a sustentabilidade da sua produção, ministrou a palestra “Perspectivas da Pecuária Leiteira”.
O Mercado Futuro é o ambiente onde são negociados contratos futuros. Esses representam o compromisso de comprar ou de vender uma certa quantia de um determinado bem em uma data adiante e por um preço pré-definido, sendo considerado um instrumento financeiro muito usado pelos investidores para proteger suas operações – ou para lucrar no mercado. Dentro da programação do IV Workshop Rural, a palestra “O Mercado futuro de commodities na prática: de produtor para produtor” foi ministrada pelo diretor da Canidé Investimentos, Leonardo Maciel.
Para a realização do evento, o Sicoob Credinacional contou com o apoio do Sistema Ocemg, órgão de representação política, sindical-patronal e de defesa do cooperativismo em Minas Gerais, na realização do workshop e, recebeu no início do evento, a transmissão de uma mensagem especial do seu presidente, Ronaldo Scucato.

REPRESENTACOOP
24/01/2025
Pleitos do coop são preservados na sanção da Reforma Tributária
Nova lei é prova da força e da capacidade de articulação do coop brasileiro
Agora é Lei. O governo federal sancionou, no dia 16 de janeiro, a Lei Complementar no 214/2025 que regulamenta a Reforma Tributária, definindo as novas regras fiscais e tributárias do país, que passam a valer a partir de 2026. A legislação consolida a vitória da década do coop brasileiro: o reconhecimento expresso do ato cooperativo e a inclusão de dispositivos que trazem segurança jurídica para o nosso modelo de negócios, garantindo a competitividade das nossas cooperativas.
Essa conquista é fruto de um esforço coletivo e de uma intensa mobilização liderada pelo Sistema OCB, da qual o Sistema Ocemg participou ativamente com as demais Organizações Estaduais (OCEs), cooperativas, cooperados e integrantes das frentes parlamentares do Cooperativismo (Frencoop) e da Agropecuária (FPA).
“Conseguimos garantir o respeito às especificidades e reafirmar o papel crucial do cooperativismo para o desenvolvimento econômico e social do Brasil nesse novo normativo tributário do país. Temos assegurada, agora, a segurança jurídica necessária para que nossas cooperativas operem de forma eficiente, com cada vez mais qualidade e resultados positivos”, afirmou o presidente do Sistema OCB, Marcio Lopes de Freitas.
O presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato, concorda e acrescenta: o coop brasileiro segue mobilizado para alcançar novas conquistas que favoreçam o desenvolvimento econômico de todos os setores da economia. “Apoiar uma regulamentação tributária justa e respeitosa para as cooperativas não significa oferecer tratamento privilegiado, mas sim garantir que esse setor, fundamental para o desenvolvimento econômico e social de Minas e do Brasil, siga contribuindo de forma robusta e positiva para a prosperidade nacional”, conclui.
Conheça os pleitos cooperativistas atendidos na nova lei que regulamentou a Reforma Tributária no Brasil:
Dedução integral dos custos com repasses de honorários aos cooperados de operadoras de planos de saúde;
Definição de hipóteses de redução de alíquota nas operações entre cooperativa e cooperado;
Preservação da não cumulatividade entre singulares e centrais;
Não incidência tributária sobre o beneficiamento realizado pela cooperativa;
Menção expressa de não incidência tributária nos repasses aos cooperados em cooperativas prestadoras de serviços;
Possibilidade de aplicação cumulativa do regime das cooperativas com regimes diferenciados e específicos de cada setor;
Não incidência tributária de juros e remuneração pagas ao capital por cooperativas; e
Possibilidade de diferimento na aquisição de insumos do produtor rural por cooperativas.
Os demais pontos da nova legislação estão sendo analisados pela equipe técnica do Sistema OCB que, em breve, divulgará estudos aprofundados sobre como os normativos serão implementados e de que forma eles alteram as regras vigentes no momento. As alterações começam a entrar em vigor a partir do próximo ano.
*Com informações do Sistema OCB

REPRESENTACOOP
22/01/2025
Sancionada lei que autoriza as cooperativas de seguro
Populares no exterior, as coops de seguros têm potencial para aumentar o faturamento do setor em 15% ao ano
Uma antiga demanda do cooperativismo brasileiro finalmente virou lei na semana passada (15/01). Nesta data, a presidência da República sancionou a Lei Complementar nº 213/2025, que dá o pontapé inicial para a criação das cooperativas de seguros. Com a publicação da norma, as organizações cooperativistas poderão atuar em qualquer ramo de seguros privados, exceto naqueles que venham a ser expressamente vedadas em novas normas. Antes da publicação da nova lei, elas podiam atuar somente com seguros agrícolas, de saúde e de acidentes do trabalho.
De acordo com o gerente jurídico do Sistema Ocemg, Luiz Saraiva, a nova legislação representa um divisor de águas para o coop brasileiro. “A LC no 213 fortalecerá a segurança jurídica das cooperativas de seguros, estabelecendo as bases para o pleno funcionamento dessas organizações. Além disso, abrirá caminho para uma oferta mais diversificada de produtos e serviços no mercado, beneficiando diretamente os consumidores e ampliando a presença do cooperativismo em todo o Brasil.”
Crescimento à vista
O funcionamento das cooperativas de seguros ainda depende de regulamentação específica que ficará a cargo do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), sendo que a fiscalização será pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), órgão federal que regula o mercado segurador no Brasil. O prazo para isso ocorrer ainda não foi definido, mas as expectativas são as melhores possíveis. Afinal, existe uma forte demanda por novos fornecedores de produtos e serviços neste setor.
Estima-se, por exemplo, que a entrada das coops aumente em cerca de 15% o faturamento anual deste setor da economia, especialmente no segmento de automóveis. Motivo? Atualmente, somente 30% da frota nacional de veículos é segurada, ou seja, existem cerca de 42,2 milhões de veículos sem a proteção circulando pelo país. Os dados são da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) e referem-se ao ano de 2023.
“Com a entrada das cooperativas no mercado de seguros, vamos ter um aumento saudável da concorrência neste setor da economia, o que é sempre benéfico para o consumidor final”, avalia Ronaldo Scucato, presidente do Sistema Ocemg — entidade de representação das cooperativas de Minas Gerais.
Intercooperação Ainda de acordo com Scucato, a tendência é que as cooperativas de seguros ofereçam produtos e serviços mais competitivos aos segurados, com algumas vantagens que só podem ser proporcionadas pelo cooperativismo. “No nosso modelo de negócios, cada cooperado é, ao mesmo tempo, cliente e dono da cooperativa. E como dono, tem a possibilidade de receber o rateio das sobras, como são chamados os resultados da cooperativa no final de cada exercício”, explica.
Outra possibilidade trazida pela nova legislação é a da intercooperação entre cooperativas de seguros e as de outros ramos distintos, fortalecendo o 6º princípio do cooperativismo. Como as cooperativas de crédito já comercializam produtos de empresas seguradoras, essa integração poderá ser realizada entre as cooperativas de crédito e as de seguro, por exemplo.
Sucesso no exterior
O cooperativismo de seguros é consolidado em países como Estados Unidos, Canadá e França, onde se destaca por seu alcance e impacto. Dados da Federação Internacional de Cooperativas e Seguros Mútuos (ICMIF) mostram que cerca de 5 mil cooperativas de seguros operam em 77 países, atendendo 330 milhões de pessoas e administrando ativos de aproximadamente R$ 10 trilhões. Para completar, 87 das maiores seguradoras do mundo são coop.
“Essa experiência internacional ajudou a subsidiar a defesa do sistema cooperativista à aprovação do projeto de lei que deu origem à legislação das cooperativas de seguros, que estava em tramitação no Congresso Nacional desde 2018”, explica o assessor institucional do Sistema Ocemg, Geraldo Magela. Agora, com a sanção presidencial, o Brasil se alinha a um modelo de negócios inovador, acessível e adequado às necessidades da população. Estamos confiantes de que as cooperativas serão agentes transformadores no Brasil, como já são em outros países”.
O que muda na prática com a publicação da Lei das Cooperativas de Seguro?
Ampliação no mercado de seguros: A nova legislação amplia a participação das cooperativas e dos grupos de proteção patrimonial mutualistas no mercado de seguros. Antes autorizadas a operar somente com seguros agrícolas, de saúde e de acidentes do trabalho, elas poderão, após a regulamentação, atuar em qualquer ramo de seguros privados, exceto aqueles vedados por lei, como o de capitalização aberta e repartição de capitais de cobertura.
Preços mais competitivos para o consumidor: por serem organizações com foco nas pessoas e não no lucro, os produtos e serviços das cooperativas costumam ter preços mais competitivos e oferecer mais vantagens para o consumidor. Outro ponto positivo em relação ao mercado tradicional: todo segurado será também um cooperado e, portanto, terá direito à participação na distribuição das sobras.
Supervisão pela Susep: assim como as seguradoras tradicionais, as cooperativas de seguro também serão supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), órgão federal que regula o mercado de seguros no Brasil. Essa fiscalização visa garantir que as operações estão em conformidade com as normas do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSeg), aumentando a transparência e a confiança do mercado. Além da fiscalização, a Susep também terá entre outras atribuições, a autorização para a posse dos administradores e conselhos fiscais das cooperativas e o poder de convocar assembleias, caso identifique irregularidades. Processos de fusão de cooperativas também serão supervisionadas pelo órgão.
Estruturação e delimitação da atuação das cooperativas: As cooperativas de seguro deverão seguir regras de acordo com o porte e os riscos das instituições. As singulares poderão realizar corretagem de seguros, enquanto as centrais estarão aptas a prestar serviços complementares, exceto corretagem. Já as confederações de cooperativas terão a função de supervisão, auditoria e de execução de funções operacionais das cooperativas de seguros e poderão, também, oferecer serviços complementares.
Dispensa de autorização para atos de eleição e posse: Dispensa a necessidade de autorização para atos relativos à eleição e posse de administradores e membros de conselhos estatutários.
Responsabilidade de administradores e regimes especiais de insolvência: Estabelece responsabilidades claras para administradores e define regimes especiais de insolvência e medidas preventivas aplicáveis às cooperativas de seguros.
Possibilidade de operação com resseguro e cosseguro: Ao transferir parte dos riscos para uma resseguradora ou dividir a responsabilidade sobre uma mesma apólice com outra cooperativa, garante maior estabilidade financeira no negócio.
Regularização: A lei prevê um prazo de 180 dias — a partir de 16 de janeiro de 2025 — para que as cooperativas, em operação, assim como as associações mutualistas, possam se regularizar, conforme os requisitos estabelecidos pela legislação. Durante a transição, serão suspensos os processos judiciais promovidos pela União.
Impacto Judicial: As operações das cooperativas de seguro não dispunham de uma legislação clara, o que resultava em diferentes interpretações entre os magistrados, sobre o mesmo tema. Com a regulamentação, as decisões jurídicas serão mais uniformes.
Multas e penalidades: As cooperativas de seguros estarão sujeitas a penalidades, aplicadas pela Susep, em caso de descumprimento das normas, ou atuação sem autorização. Antes, limitadas a R$1 milhão, com a nova lei, as multas podem chegar a R$ 35 milhões — limitadas ao dobro do valor do contrato ou da operação irregular; dobro do prejuízo causado aos consumidores e o triplo do valor da vantagem econômica obtida ou da perda evitada em decorrência do ilícito. Pequenas irregularidades também podem ser multadas, como, por exemplo, não cumprir um requerimento da Susep. A cooperativa pode ser obrigada a pagar, dependendo da infração, até R$100 mil ou um milésimo do faturamento total individual ou consolidado do grupo prudencial — com prazo de 10 dias para pagamento. No entanto, caso haja correção da conduta, o processo disciplinar poderá ser suspenso por meio da assinatura de um termo de compromisso.
REPRESENTACOOP
17/01/2025
Sistema Ocemg e Sede-MG renovam parceria para fortalecer o cooperativismo em Minas Gerais
Cooperação técnica entre as duas instituições foi renovada por mais dois anos e meio, reforçando o objetivo comum de construir políticas públicas de fomento ao crescimento do setor.
O Sistema Ocemg e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Sede-MG) formalizaram, no começo deste mês, a prorrogação do acordo de cooperação técnica em evento realizado na Casa do Cooperativismo Mineiro, em Belo Horizonte. Durante o encontro, o secretário Fernando Passalio e equipe foram recebidos pela diretoria do Sistema Ocemg, conhecendo mais sobre as iniciativas do setor cooperativista e os planos de desenvolvimento para o futuro.
“A renovação deste acordo é a ratificação da relevância do setor cooperativista em Minas Gerais. Reforçamos nosso compromisso com o desenvolvimento de políticas públicas que favoreçam o crescimento das cooperativas”, afirma o presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato. “Isso gerará mais oportunidades para os mineiros e fortalecerá um setor que já é um pilar econômico e social fundamental para nosso Estado”.
O secretário de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Fernando Passalio, concorda e acrescenta: a renovação do acordo será fundamental para a construção de políticas públicas que acompanhem o crescimento e a relevância do coop, setor que já se consolidou como um dos pilares econômicos e sociais de Minas Gerais. “Esta parceria reforça a união entre o governo e o Sistema Ocemg para continuar desenvolvendo políticas públicas que valorizem o cooperativismo mineiro”, detalha. “Estamos falando de um setor que envolve mais de 3 milhões de cooperados e representa 12,6% do PIB estadual, gerando empregos e impacto em áreas como crédito, saúde, educação e transporte. Nossa meta é garantir que essa força continue promovendo crescimento sustentável e benefícios para toda a sociedade”.
Sobre o Acordo
A prorrogação do acordo entre o Sistema Ocemg e a Sede-MG, que tem uma vigência de 33 meses, com possibilidade de prorrogação, tem como objetivo dar continuidade às ações de apoio ao cooperativismo em Minas Gerais. O foco principal inclui capacitação, apoio à participação das cooperativas em licitações e expansão das compras institucionais, sem envolvimento de repasses financeiros. A parceria visa unir esforços para o fortalecimento do setor, promovendo práticas de gestão e inovação que favoreçam o crescimento sustentável das cooperativas no Estado. “A continuidade é essencial para o avanço do cooperativismo em Minas Gerais. Com ele, garantimos que o setor siga se desenvolvendo, se estruturando e gerando benefícios para a sociedade, consolidando ainda mais sua importância econômica e social”.
Fortalecimento do coop
A renovação do acordo entre o Sistema Ocemg e a Sede-MG está focada em iniciativas que promovam o desenvolvimento sustentável das cooperativas mineiras. “Estamos trabalhando, juntos, para potencializar ações em defesa do cooperativismo, contando com o apoio da Secretaria nas políticas públicas em que atua, como o MinasCoop Energia”, explica o assessor institucional do Sistema Ocemg, Geraldo Magela. “A Sede tem a responsabilidade de desenvolver políticas de apoio ao setor de forma transversal, considerando que o cooperativismo abrange diversas áreas. A parceria inclui, entre outras coisas, a colaboração no fortalecimento do Conselho Estadual do Cooperativismo (Cecoop)”.
Confira, a seguir, a lista das principais ações e projetos desenvolvidos em parceria pelo Sistema Ocemg e a Secretaria de Desenvolvimento do Estado:
Projetos e iniciativas
Circuito Mineiro de Oportunidades de Negócios (CMON):Programa que facilita a comercialização de produtos por micro e pequenas empresas, visando abrir mercados, especialmente no setor supermercadista.
Compete Minas:Programa de inovação e competitividade que oferece subvenção econômica, para estimular a criação de produtos e processos inovadores.
Minas Livre para Crescer:Programa voltado para a desburocratização, com o objetivo de fazer de Minas o estado mais livre para empreende.
Acordos de cooperação
Parceria focada em projetos de energia fotovoltaica, como o MinasCoop Energia, no intuito de facilitar o desenvolvimento de projetos de energia sustentável.
Outras participações
Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG):Apoio ao desenvolvimento econômico por meio de linhas de crédito e financiamento.
Grupo Coordenador do Fundese:Ronaldo Scucato e Luiz Gustavo Saraiva representam o Sistema Ocemg neste grupo.
Conselhos e comitês
Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (FPMPE):Instância que orienta políticas de apoio às micro e pequenas empresas, com participação do Sistema Ocemg na formulação e avaliação das políticas.
Núcleo Gestor de Apoio aos Arranjos Produtivos Locais de Minas Gerais (NGAPL MG):Grupo responsável por articular ações para apoiar Arranjos Produtivos Locais. O Sistema Ocemg participa na definição de parâmetros e metodologias.
Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte (ARMBH):Responsável pelo desenvolvimento integrado da RMBH, com a participação de Isabela Chenna Pérez, representante do Sistema Ocemg.
Principais temas debatidos no último CECOOP
Agropecuária: Uso eficiente de créditos de ICMS pelas cooperativas agropecuárias e expansão da compra de produtos lácteos.
Patrimônio Imaterial: Proposta para reconhecimento dos cafezais do sul de Minas como Patrimônio Imaterial da Humanidade pela Unesco.
Judicialização na Saúde: Redução da judicialização de pedidos de medicamentos para melhorar a saúde pública.
Informações e dados na saúde
Colaboração contínua das cooperativas na troca de informações epidemiológicas entre unidades de saúde pública e cooperativas, com destaque para o modelo da Unimed BH, reconhecido pelo Fórum Econômico Mundial por suas ações durante a pandemia.
REPRESENTACOOP
05/12/2024
Conquista mineira: modos de fazer queijo minas artesanal é reconhecido como Patrimônio da Humanidade pela Unesco
Sistema Ocemg teve papel decisivo na conquista, que promete abrir novas oportunidades para produtores da iguaria no Estado Minas Gerais está em festa e com razão. A Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) anunciou ontem (04/12), o reconhecimento dos "modos de fazer queijo minas artesanal" como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. O título é inédito, visto que este é o primeiro gênero alimentício brasileiro a receber esse reconhecimento. Ele celebra três séculos de tradição artesanal e destaca a importância cultural e econômica do queijo para o Brasil, especialmente, para as regiões produtoras de Minas Gerais. “O queijo minas artesanal é produzido por milhares de famílias em suas pequenas propriedades rurais”, destacou o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, na coletiva de imprensa que falou sobre o impacto social e econômico desse reconhecimento. “Com esse reconhecimento da Unesco, vamos ter uma grande oportunidade de mostrar esse produto para todo o mundo”. A candidatura dos modos de fazer queijo minas artesanal junto à Unesco foi, conduzida pelo governo de Minas Gerais em parceria com entidades como a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A iniciativa também contou com a participação decisiva do Sistema Ocemg, que financiou os estudos iniciais para sistematizar o processo de produção do queijo e vem divulgando, desde então, a qualidade excepcional do produto em feiras nacionais e internacionais. “O cooperativismo mineiro garantiu o suporte técnico e organizacional necessário para estruturar a produção e abrir novos mercados para o queijo artesanal, tanto nacional quanto internacionalmente. Essa conquista é de todos: produtores, cooperativas e da cultura mineira”, afirmou o presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato.
Impactos do título para Minas Gerais
O reconhecimento internacional do queijo Minas artesanal, que já havia sido declarado patrimônio cultural de Minas Gerais (2002) e do Brasil (2008), projeta ainda mais sua importância cultural e econômica. Agora, sob a chancela da Unesco, o produto ganha visibilidade global, o que pode alavancar a sua comercialização — dentro e fora do Brasil — e consolidá-lo como símbolo da riqueza gastronômica e cultural do Estado.
Entenda o papel do cooperativismo nesta conquista
O Sistema Ocemg atuou de forma estratégica e sistemática em todas as etapas para o reconhecimento do queijo Minas artesanal. Confira:
Início da década de 2000
A Casa do Cooperativismo Mineiro realiza a primeira pesquisa científica para a sistematização do passo a passo da produção artesanal de queijo, desde a filtração do leite até a maturação do produto.
2002
O Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) declarou os modos de fazer o queijo Minas artesanal como Patrimônio Imaterial do Estado de Minas Gerais.
2002 a 2008
A partir do reconhecimento estadual, teve início o processo para o título nacional, com envolvimento do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Nesse período, o Sistema Ocemg ajudou ativamente a estruturar e a fortalecer as cooperativas de produtores de queijo. O projeto além de buscar a melhoria da qualidade e da produtividade de todas as queijarias existentes no Estado.
15 de maio de 2008
O Iphan incluiu os modos de fazer o queijo Minas artesanal no Livro de Registro dos Saberes, conferindo-lhes o status de Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil. O reconhecimento contemplou inicialmente as regiões de produção tradicional: Serra da Canastra, Serra do Salitre e Alto Paranaíba. Entre 2008 e 2022 Estudos e mobilização para documentar a relevância global dos modos de fazer queijo minas artesanal. Nesta fase, o Sistema Ocemg participou de debates e articulações políticas para defender os interesses dos produtores e a importância do reconhecimento como patrimônio cultural da humanidade. Também incentivamos a participação de cooperativas em feiras, exposições e eventos nacionais e internacionais, ampliando o alcance e a visibilidade do queijo Minas artesanal.
2022
Finalização do dossiê técnico da candidatura, protocolado junto à Unesco pelo governo de Minas Gerais e pelo Iphan. A convite do governo de Minas Gerais. o Sistema Ocemg participou da comitiva especial da 17ª Sessão do Comitê Intergovernamental para Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial da Unesco, em Rabat, no Marrocos. O principal objetivo da missão foi buscar o reconhecimento mundial para a iguaria mineira.
2023
Apresentação oficial do pleito à Unesco.
4 de dezembro de 2024
Os modos de fazer queijo minas artesanal são declarados Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade Vale destacar: ao longo de todo este processo, a atuação do Sistema Ocemg foi essencial para assegurar que o reconhecimento cultural fosse acompanhado de benefícios econômicos, sociais e culturais para os produtores, consolidando o queijo Minas artesanal como um dos maiores patrimônios de Minas Gerais e do Brasil.
CONTRIBUIÇÕES DAS COOPERATIVAS AO PROCESSO
As cooperativas agropecuárias e de crédito desempenharam papeis complementares e fundamentais no reconhecimento e valorização do queijo Minas artesanal como patrimônio cultural.
As cooperativas agropecuárias organizaram os produtores, ofereceram assistência técnica, infraestrutura e promoveram a certificação, como a Indicação Geográfica (IG). Elas também ajudaram a preservar as técnicas tradicionais, promovem capacitações e ampliaram a visibilidade do produto em mercados locais e nacionais.
As cooperativas de crédito garantiram o financiamento necessário para que os pequenos produtores investissem em infraestrutura, regularização sanitária e práticas sustentáveis, além de apoiar o desenvolvimento econômico das comunidades produtoras com condições acessíveis de crédito.
Juntas, essas cooperativas viabilizaram a produção sustentável, protegeram a cultura local e impulsionaram o reconhecimento nacional e internacional do queijo Minas artesanal, fortalecendo a economia regional e a identidade cultural de Minas Gerais.
Entre os produtores de queijo artesanal do Estado, há cooperados tanto de cooperativas agropecuárias quanto de crédito. Vale destacar: o cooperativismo apoia esses produtores, oferecendo assistência técnica e promovendo uma cultura de colaboração, que fortalece a economia local e melhora a qualidade de vida das famílias que dependem dessa produção.
O reconhecimento internacional dos modos de fazer o queijo Minas artesanal pode agregar valor aos produtos, abrindo portas para novos mercados e gerando maior desenvolvimento econômico para Minas Gerais e, consequentemente, para as cooperativas e para os seus cooperados.
O QUE ESTÁ SENDO DITO SOBRE ESSA IMPORTANTE CONQUISTA
"Os sabores brasileiros são uma de nossas muitas riquezas. Fazer queijo, culturalmente, traz consigo as características de um território e de seu povo. A possibilidade desse preparo tão característico do Queijo Minas Artesanal ganhar tamanho reconhecimento só demonstra a potência dessa expressão tão importante e simbólica." Margareth Menezes, ministra da Cultura: "A candidatura dos Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal fortalece a salvaguarda desse patrimônio cultural nacional e destaca uma tradição de mais de três séculos no Brasil.” Leandro Grass, presidente do Iphan “O título da Unesco não só valoriza uma tradição cultural de Minas Gerais, como promove o desenvolvimento sustentável nas comunidades onde essa produção existe. Hoje, centenas de cooperados dos ramos Agropecuário e Crédito produzem queijo Minas artesanal e, por conta deste título inédito, poderão conquistar novos mercados, dentro e fora do Brasil.” Ronaldo Scucato, presidente do Sistema Ocemg "O Queijo Minas Artesanal é um marco cultural e histórico. Seu reconhecimento pela Unesco impulsionará a preservação de saberes transmitidos por gerações e a abertura de novos mercados para a cadeia produtiva." Thales Fernandes, Secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais "O reconhecimento não é apenas uma vitória para Minas Gerais, mas para todo o Brasil. Este título eleva o nome do Estado ao cenário mundial, destacando nossa rica cultura e tradição, além de abrir portas para novas oportunidades econômicas e turísticas." Leônidas Oliveira, secretário de Estado de Cultura e Turismo "O reconhecimento pela Unesco amplia a visibilidade do saber-fazer mineiro e reforça a importância de preservar e promover essa tradição única." Nicole Batista, gerente de Patrimônio Cultural Imaterial do Iepha-MG
REPRESENTACOOP
05/12/2024
Produção de queijo canastra também será fortalecida no interior de Minas
São João Batista do Glória ganha selo de registro da Indicação Geográfica (IG) do produto, certificação que garante a procedência do queijo artesanal, fortalecendo a produção local e o turismo na região
"Nosso queijo é feito do leite de vacas que nascem e vivem livres no campo". A frase, que consta no portal dos produtores do queijo da Canastra, explica uma das premissas que fazem da iguaria mineira uma das mais apreciadas no mundo. Assim como o gado, o tipo de pastagem, o relevo, o clima e a pureza da água, além das técnicas que são passadas de geração em geração, são responsáveis pela identidade do produto — tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e reconhecido como patrimônio cultural imaterial do Brasil e, desde ontem, da Humanidade.
A cidade de São João Batista do Glória, tornou-se o oitavo município da região a conquistar o registro da Indicação Geográfica (IG) do Queijo da Canastra — eleito pelo site americano gastronômico TasteAtlas, como o melhor queijo do mundo em 2022. O certificado garante a origem regional e, assim, as características e o modo único de fazer o queijo artesanal. Com o selo, a pequena cidade mineira, com pouco mais de sete mil habitantes, foi reconhecida como uma autêntica produtora do premiado laticínio.
"Essa certificação é o reconhecimento de uma arte culinária que há dois séculos faz parte da cultura gastronômica dessa região”, elogiou o presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato, destacando que os os esforços do cooperativismo mineiro em identificar, organizar e capacitar os produtores locais contribuíram para que o município recebesse esse reconhecimento. Ainda de acordo com Scucato, este selo ajudará a produção local a conquistar novos mercados e, consequentemente, contribuirá para o desenvolvimento econômico e humano da região.“Com capacitações, pesquisas, busca pelos registros junto aos órgãos e incentivo aos produtores locais, hoje o queijo Canastra é premiado como um dos melhores do mundo. Essa conquista é o reflexo do que significa o cooperativismo: produzir prosperidade, preservar e transformar vidas”.
Apoio estratégico
O Sicoob Sarom também teve papel decisivo no processo de obtenção da certificação de São João Batista da Glória como município produtor de queijo Canastra. A cooperativa ajudou produtores cooperados a financiar melhorias técnicas para enquadrar sua produção artesanal nas exigências do mercado e trabalhou, junto com o Sistema Ocemg, para organizar a cadeia produtiva local.
O presidente da cooperativa, João Carlos Leite, ressalta o quanto foi importante a atuação da Casa do Cooperativismo Mineiro em apoio à produção do queijo Canastra na região. “A Casa do Cooperativismo Mineiro foi um baluarte nesse processo, principalmente com a sua força política, pois sempre apoiou desde o início a atividade econômica na região”, afirmou. “Havia uma medida sanitária que proibia a fabricação de queijo derivado de leite cru, sendo portanto permitido, apenas a sua versão com o leite pasteurizado. O Sistema Ocemg atuou junto ao Legislativo para legalizar a produção do queijo Canastra que tem o leite cru como uma das suas características. Esses esforços favoreceram o crescimento do negócio e junto com o apoio de outras entidades, o Queijo Canastra colocou Minas Gerais no mapa da gastronomia mundial”.
Mercado internacional
De casca amarela e interior macio, o queijo da Canastra é feito a partir de leite cru. O processo envolve uma maturação entre 21 e 40 dias, o que possibilita que seja vendido semi-duro ou mais macio. O produto coleciona premiações no Brasil e no exterior. O sabor levemente ácido e picante, tem conquistado inclusive o exigente paladar francês, com várias condecorações consecutivas no Mondial du Fromage et des Produits Laitiers, concurso realizado na França que elege os melhores queijos mundiais.
O presidente do Sicoob Sarom, João Carlos Leite, destaca que o registro vai estimular o desenvolvimento econômico do município e das famílias que vivem da queijaria artesanal, além da receita com as vendas. Ser oficialmente reconhecida como um polo produtor, São João do Glória irá criar novas oportunidades econômicas. "Conquistar o selo IG vai viabilizar a produção de pequenos produtores que estão no município do Glória, além de desenvolver o turismo local, gerando mais visibilidade para os produtos da região”.
Mas não é somente a cidade que será beneficiada. Sua inclusão, também fortalece o projeto “Marca Território Canastra”, programa que promove a valorização do queijo, do café, da charcutaria, do mel e de outros produtos ligados à região. “O município de São João Batista do Glória já tinha o selo para a produção de café e, agora, a conquista do certificado para a produção do queijo Canastra, reforça a sua permanência no território e representa um grande avanço para fortalecer ainda mais a “Marca Território Canastra”. Quanto mais produtos com Identificação Geográfica, sejam agroartesanais, agroindustriais e bens de serviço produzidos na região, maior será o alcance e reconhecimento dessa marca coletiva, que envolve a identidade dos municípios produtores da região.
Jornada rumo ao reconhecimento
São João Batista do Glória possui relevante atuação na produção de queijo, com oito agroindústrias de Queijo Minas Artesanal e uma produção que chega a 23 mil quilos por ano. Apesar da expressiva produção, a falta do selo a impedia de acessar mercados que exigiam a autenticidade do produto. Com o reconhecimento, a cidade irá integrar o circuito regional de produtores que inclui os municípios de Bambuí, Delfinópolis, Medeiros, Piumhi, São Roque de Minas, Tapiraí e Vargem Bonita.
Conquistar a certificação, no entanto, não foi um processo simples. O reconhecimento formal é resultado de várias etapas, incluindo o trabalho de caracterização do produto, feito pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG). Para a análise, as instituições visitaram os produtores do município, identificando as particularidades regionais e dados relativos às cadeias produtivas. Após comprovar as características e a ligação histórica dos produtores locais com o modo de fazer o queijo artesanal na região, o certificado foi concedido pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).
O presidente da Associação dos Produtores de Queijo da Canastra (Aprocan), Higor Freitas, explica que ser incluída oficialmente na região de produtores com a Indicação Geográfica, era o grande sonho de milhares de famílias que dependem exclusivamente dessa atividade econômica. Agora, elas podem acessar novos mercados e esse avanço vai impactar na condição de renda da população.
REPRESENTACOOP
05/12/2024
Vice-governador de Minas destaca força do cooperativismo na produção cafeeira do Estado
Declaração foi dada durante a 12a Semana Internacional do Café, evento que teve recorde de público e promete gerar R$ 80 milhões em negócios
As cooperativas foram destaque em uma das principais feiras de negócios do mundo: a Semana Internacional do Café (SIC), realizada entre os dias 20 e 22 novembro, no Expominas, em Belo Horizonte (MG). O evento reuniu 25 mil participantes de 36 países, dando o pontapé inicial para cerca de R$ 80 milhões de reais em negócios para o setor. Alta de 46% em relação ao ano passado.
Logo no primeiro dia da feira, o vice-governador de Minas Gerais, professor Mateus Simões, ressaltou o papel das cooperativas na mudança estrutural da cafeicultura estadual. “O cooperativismo possibilitou que pequenos produtores, antes pouco valorizados, se tornassem protagonistas na produção de cafés especiais”, elogiou.
Ele também fez questão de parabenizar o Sistema Ocemg por contribuir decisivamente para o fortalecimento do setor, que hoje responde por 57,8% da produção de café do Estado. “A Casa do Cooperativismo Mineiro faz um trabalho que vai além do fortalecimento da gestão cooperativista; ele articula políticas públicas que asseguram sustentabilidade e justiça no campo. Por tudo isso, a instituição é referência na defesa de um modelo de negócios que coloca as pessoas no centro das decisões”, afirmou.
Motor de desenvolvimento
A força do cooperativismo no agronegócio mineiro também foi publicamente elogiada pelo deputado federal Domingos Sávio. Ele destacou como o setor se consolidou como articulador de mudanças estruturais, conectando pequenos produtores às grandes cadeias de valor, garantindo competitividade no mercado. “Minas Gerais produz 52,7% do café nacional, e mais da metade disso passa pelas cooperativas. Elas promovem o desenvolvimento, geram empregos e fortalecem a economia”, analisa. “Além disso, representam uma estrutura organizada que dá voz ao produtor rural em pautas fundamentais para o agro. O cooperativismo é a base que permite que Minas continue liderando nesse setor”.
O secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Thales Fernandes , também reforçou a relevância das cooperativas como agentes de transformação da realidade das comunidades onde atuam. “As cooperativas são a base do sucesso da cafeicultura em Minas Gerais. Mais de 90% dos nossos produtores estão em pequenas propriedades. Sem o sistema cooperativo, muitos deles não teriam condições de competir no mercado”, avalia. “É por meio dessa articulação que conseguimos exportar cafés especiais reconhecidos mundialmente e construir um setor sustentável e socialmente justo”, analisou.
Curiosidade
A realização da Semana Internacional do Café (SIC) em Belo Horizonte é mais uma conquista trazida pelo cooperativismo a Minas Gerais. O evento, originalmente realizado em São Paulo, foi transferido para a capital mineira graças à articulação de lideranças cooperativistas, que buscaram o apoio direto do Sistema Ocemg para viabilizar a mudança. Desde então, a SIC se tornou uma plataforma estratégica para evidenciar o impacto do cooperativismo na construção de um setor cafeeiro inclusivo e competitivo, em terras mineiras.
Essa iniciativa pioneira abriu caminho para parcerias estratégica, que fortaleceram o evento ao longo do tempo. Para o presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato, a Semana Internacional do Café é um exemplo claro de como o cooperativismo transforma desafios em oportunidades. “A Semana Internacional do Café é mais do que uma feira de negócios. É um símbolo do poder transformador das cooperativas em articular interesses”, afirma Scucato. “O setor representa pequenos produtores e fomenta políticas que valorizam a sustentabilidade e a equidade na cafeicultura. Estamos comprometidos em manter Minas Gerais na liderança desse movimento”.
NÚMEROS
Minas Gerais é o maior produtor de café do Brasil (52,6% do total de grãos);
Atualmente, 57,5% do café produzido em Minas Gerais passa por uma cooperativa. Significa dizer que de cada 100 cafezinhos tomados no Estado, 58 são cooperativistas;
As cooperativas mineiras exportaram mais de 346 mil toneladas de café em 2023.
@atendimento@farolconteudo.com.br O nome do secretário é Thales Fernandes e não Ferreira
_Atribuído a atendimento@farolconteudo.com.br_
REPRESENTACOOP
19/11/2024
Sistema Ocemg contribui para plano estratégico de Minas Gerais
Cooperativismo participou do planejamento das ações prioritárias do Estado entre 2024 e 2027
A força econômica do cooperativismo mineiro garante ao segmento voz e representatividade nas discussões sobre investimentos estratégicos para o Estado. Pelo sétimo ano consecutivo, o Sistema Ocemg participou da definição do Plano Plurianual de Ações Governamentais (PPAG). Desta vez, as reuniões realizadas entre outubro e novembro foram referentes ao período de 2024-2027. O objetivo dos encontros é reunir sugestões de diferentes setores da sociedade organizada para ajustar prioridades de alocação de recursos estaduais.
Durante o processo, a Casa do Cooperativismo Mineiro apresentou propostas alinhadas às demandas das cooperativas em áreas como agricultura e desenvolvimento econômico, reafirmando seu compromisso com a construção de políticas públicas que atendam às necessidades do setor cooperativista e beneficiem a sociedade.
Com 12,6% de participação no Produto Interno Bruto (PIB) estadual e mais de 3,2 milhões de cooperados , o cooperativismo é um dos pilares da economia mineira. Segundo o assessor institucional do Sistema Ocemg, Geraldo Magela, a participação ativa do segmento nos diálogos do PPAG é fundamental para que as políticas públicas considerem, de forma equilibrada, as demandas econômicas, sociais e de sustentabilidade das 785 coops mineiras. “A presença do Sistema Ocemg nessas discussões reafirma a relevância das cooperativas para o desenvolvimento de Minas Gerais. Nosso papel é contribuir com soluções que atendam às necessidades do setor e da sociedade, promovendo políticas públicas mais inclusivas e sustentáveis”, destaca.
Como funciona o PPAG
O Plano Plurianual de Ações Governamentais é um instrumento estratégico que organiza as iniciativas do governo estadual em ciclos de quatro anos. Em Minas Gerais, ele conecta as diretrizes do Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado (PMDI) à execução prática de programas e projetos que impactam diretamente a população. Sua construção inclui a participação de representantes do Executivo, Legislativo e da sociedade civil.
Segundo Geraldo Magela, o PPAG é uma oportunidade para que setores organizados e cidadãos contribuam para o planejamento dos investimentos estaduais. As reuniões do plano possibilitam a apresentação de demandas específicas, com repercussão em políticas públicas mais conectadas às reais necessidades da população e dos segmentos econômicos.
“Participar do PPAG é fundamental para garantir que setores como o cooperativismo sejam ouvidos. Essas contribuições ultrapassam os interesses dos segmentos, oferecendo soluções que impulsionam o desenvolvimento econômico e social das pessoas e comunidades”, reforça.
O papel da sociedade
O ciclo de elaboração e revisão do PPAG envolve ajustes anuais para garantir que as ações do Estado estejam alinhadas às demandas sociais. Nesse processo, a sociedade civil tem papel ativo, por meio de audiências públicas e reuniões temáticas em que as propostas são apresentadas diretamente ao governo.
Segundo Magela, as reuniões ampliam a transparência e promovem a eficiência na alocação de recursos públicos. “Ao participar ativamente, o Sistema Ocemg fortalece a representatividade das cooperativas e contribui para a construção de políticas que promovam desenvolvimento e resultados concretos para toda a sociedade”, pondera.
REPRESENTACOOP
19/11/2024
Voz cooperativista: a importância do vogal do Sistema Ocemg nas conquistas para o setor
Atuação do institucional na Junta Comercial garante representação especializada para as coops mineiras fortalecendo a segurança jurídica do setor
A atuação de representantes do cooperativismo nas juntas comerciais tem garantido a análise técnica e qualificada de atos constitutivos de cooperativas em todo o país. Na Junta Comercial do Estado de Minas Gerais (Jucemg), o Conselho de Vogais é formado por 15 integrantes, entre representantes da União, do Estado e de entidades empresariais e de classe de diversos segmentos da economia. Cada vogal é nomeado pela categoria que representa, com mandato de quatro anos e possibilidade de renovação por igual período.
O representante do cooperativismo no colegiado é o advogado Eduardo Henrique Puglia Pompeu, que desempenha a função desde agosto de 2023. Seu suplente é o presidente da Federação Nacional das Cooperativas de Transporte (Fetranscoop) e diretor da Coopmetro, Evaldo Moreira de Matos. Com mais de 20 anos de atuação especializada no cooperativismo, Pompeu iniciou sua trajetória como estagiário de direito no Sistema Ocemg e se consolidou no meio jurídico como uma voz ativa na defesa de interesses das cooperativas. Segundo ele, o papel do vogal nas juntas comerciais vai muito além da análise de conformidade dos registros contratuais.
“Buscamos garantir que qualquer alteração na constituição contratual atenda às formalidades exigidas pela junta, mas também sejam analisadas dentro dos princípios cooperativistas", explica. Além da fiscalização, o vogal também atua na assessoria a cooperativas para resolver questões burocráticas ligadas ao processo de análise empresarial. "Sempre que alguma cooperativa encontra alguma dificuldade, faço o contato para auxiliar na resolução da pendência”, acrescenta.
Como o modelo de negócio das cooperativas tem especificidades que as diferenciam - e muito - das empresas convencionais, a presença de um vogal do setor nas juntas comerciais é fundamental para garantir que as decisões sejam compatíveis com o papel econômico e social do movimento. “Desde o ato da constituição do registro até algum tipo de alteração da estrutura da cooperativa, as interpretações precisam ser alinhadas com as particularidades cooperativistas. Existe o regramento jurídico, mas também a interpretação, e é aí que precisamos fazer essa ponte”, ressalta o vogal cooperativista na Jucemg.
Consórcios cooperativos de energia
Em um exemplo concreto dessa intervenção, Pompeu destaca a atuação do cooperativismo mineiro na Junta Comercial do Estado para viabilizar a formação de consórcios de energia elétrica por cooperativas. Formalizada em agosto, a conquista garantiu essa possibilidade às coops participantes do programa MinasCoop Energia, que incentiva a construção de usinas fotovoltaicas para consumo próprio e doação do excedente para entidades assistenciais.
“As cooperativas não tinham personalidade jurídica para constituírem consórcios de energia elétrica. Com a atuação da equipe do Sistema Ocemg, conseguimos mudar essa interpretação jurídica dentro da Junta. Dessa forma, atualmente, as cooperativas que fazem parte do programa MinasCoop Energia podem ser registradas com essa finalidade", explica.
A atuação do vogal cooperativista na Junta Comercial de Minas Gerais também tem ampliado a interlocução entre o órgão governamental e a Casa do Cooperativismo Mineiro, garantindo espaço para apresentação dos diferenciais cooperativistas. Como parte dessa agenda, o presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato; a gerente geral, Isabela Pérez; e o superintendente, Alexandre Gatti Lages, já participaram de reuniões com servidores da Jucemg para falar sobre o trabalho das cooperativas mineiras.
Em outro sinal de reconhecimento, representantes de juntas comerciais de outros estados têm se interessado pela atuação do cooperativismo no Conselho de Vogais da Jucemg. No fim de outubro, servidores da Junta Comercial do Mato Grosso (Jucemat) conheceram de perto o trabalho de Pompeu, com destaque para sua atuação na demanda sobre os consórcios de energia elétrica.
Segurança jurídica
A presença de vogais cooperativistas e de outros setores esteve sob ameaça por um projeto de lei que determinava a apreciação dos registros mercantis apenas por servidores públicos de carreira, dispensando o vocalato. Junto a outras entidades representativas, o Sistema OCB liderou uma mobilização para debater os impactos da medida e ressaltar a importância dos vogais nas juntas comerciais. O engajamento influenciou o autor do projeto, senador Randolfe Rodrigues (REDE/AP), a retirar a proposta, que foi arquivada pelo Senado em 25 de outubro.
“A aprovação desse projeto seria muito negativa para a nossa atividade, pois não teríamos um representante para defender os interesses do nosso modelo de negócio e, assim, demonstrar a necessidade e o cuidado na interpretação da legislação cooperativa em face às demais normas jurídicas societárias”, explica o vogal do Sistema Ocemg.
REPRESENTACOOP
30/10/2024
Casa do Cooperativismo Amazonense: uma nova fase para as coops da região com inspiração mineira
Nova sede do Sistema OCB/AM a partir de agora leva o nome do presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato, homenageado durante a inauguração o último dia 18.
O Sistema OCB/AM inaugurou, no dia 18 de outubro, a Casa do Cooperativismo Amazonense - Ronaldo Scucato, em Manaus. A homenagem reconhece os mais de 70 anos de dedicação do presidente do Sistema Ocemg ao cooperativismo, uma das referências do setor no Brasil. Para Scucato, a honraria simboliza a força da união e o esforço coletivo que têm impulsionado o cooperativismo brasileiro a novos patamares em todo o país.
“Receber esta homenagem é motivo de grande satisfação. Fico muito honrado em ter meu nome associado à Casa do Cooperativismo Amazonense”, declarou Scucato. “Mais do que pessoal, é um reconhecimento ao esforço coletivo que move o cooperativismo. Em Minas Gerais, por meio do Sistema Ocemg, temos trabalhado para fortalecer o setor e defender os interesses de nossas cooperativas, promovendo o desenvolvimento e a capacitação daqueles que fazem a diferença nas comunidades onde atuam.”
Durante a cerimônia, o presidente do Sistema OCB/AM, José Merched Chaar, destacou o papel fundamental de Scucato no fortalecimento do cooperativismo em nível nacional. Segundo Chaar, o impacto de Scucato vai além das cooperativas mineiras, alcançando todo o Brasil. “Homenagear Ronaldo Scucato com o nome de nossa nova sede foi uma forma de reconhecer sua visão e dedicação. Ele sempre acreditou na força do cooperativismo como motor de transformação social e econômica, e seu apoio foi essencial para o desenvolvimento sustentável das cooperativas em nossa região”, afirmou Chaar.
Para Chaar, a trajetória de Scucato inspira futuras gerações de cooperativistas, especialmente na Região Norte, onde é fundamental integrar crescimento econômico, sustentabilidade ambiental e compromisso comunitário. “Ronaldo Scucato nos ensina que o sucesso do cooperativismo está na força do coletivo e na solidez da gestão. Sua habilidade de unir pessoas e superar desafios regionais e nacionais, sem jamais perder de vista os princípios cooperativistas, é uma lição inestimável, especialmente para os jovens cooperativistas, que garantirão a continuidade e a relevância do movimento”, concluiu Chaar.
Cooperativismo em Manaus
Localizada no bairro Parque 10 de Novembro, na Zona Centro-Sul de Manaus, a Casa do Cooperativismo Amazonense - Ronaldo Scucato foi projetada para atender cooperativistas de todo o estado, com uma estrutura moderna e equipada para treinamentos, reuniões e suporte aos cooperados. “Nossa nova Casa representa um marco de renovação e progresso para as nossas cooperativas. Este espaço foi concebido para ser muito mais do que uma sede física; é um local que acolhe e valoriza o trabalho das cooperativas amazonenses, promovendo desenvolvimento contínuo e inclusão”, destacou Chaar. “Com infraestrutura moderna, oferecemos um ambiente que incentiva a inovação e proporciona suporte para o crescimento sustentável das cooperativas.”

NOTÍCIAS
27/01/2025
Sustentabilidade à mineira
Com pioneirismo do Sistema Ocemg e engajamento do setor, Minas Gerais é protagonista da pauta sustentável
No fértil solo de Minas Gerais, em se plantando, tudo dá. Confiante nessa premissa, a Casa do Cooperativismo Mineiro cultivou, em 2006, uma semente na expectativa de vê-la crescer e se espalhar por todo o Brasil. “Fomos a primeira organização cooperativista do Brasil a investir em sustentabilidade”, explica o presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato. “E fizemos isso muito antes de a agenda ESG entrar na moda porque entendemos que esse era o caminho capaz de garantir o crescimento e a perenidade do nosso modelo de negócios.”
Confira a linha do tempo desta trajetória de Sustentabilidade da entidade:
2006 — Realização do Seminário de Responsabilidade Social, que discutiu o papel das cooperativas no desenvolvimento sustentável. Em 2024, o evento chegou em sua 18º edição como referência cooperativista de debates sobre fazer negócios com responsabilidade com as pessoas e o planeta.
2009 — Lançamento do Dia de Cooperar (Dia C), programa de voluntariado e responsabilidade social que expandiu os valores do coop para fora das cooperativas e levou ações diretamente às comunidades. Os resultados foram tão positivos que, em 2013, o Dia C foi nacionalizado e hoje é a maior mobilização de voluntários do cooperativismo brasileiro, com mais de 29 milhões de pessoas beneficiadas (até 2023).
2015 — O Sistema Ocemg alinhou seus projetos de responsabilidade social aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), definidos pela Organização das Nações Unidas (ONU). Três anos depois, em 2018, foi a primeira Organização Estadual cooperativista a assinar o Pacto Global, um chamado da ONU para encorajar empresas a adotar políticas de responsabilidade social e ambiental, considerado a maior iniciativa de sustentabilidade corporativa do mundo.
2016 — Inclusão da Sustentabilidade como um dos braços finalísticos da entidade, ao lado de Educação, Monitoramento e Desenvolvimento de cooperativas.
2018 — Lançamento do programa +Coop Desenvolvimento Sustentável, que busca promover a transformação e prosperidade social das comunidades, municípios ou microrregiões atendidas pelo Sistema Ocemg. Por meio dele, são feitos mapeamentos de vocações econômicas locais e de oportunidade de desenvolvimento de novos setores que sejam potenciais geradores de riqueza, trabalho e renda. Atuam, em parceria com a entidade cooperativista, cooperativas locais e organizações governamentais e instituições privadas formando uma rede de suporte aos grupos trabalhados.
2019 — Criação do Programa Minascoop Energia, que colocou o cooperativismo mineiro na vanguarda da geração de energia renovável e solidária. Com estímulo à construção de usinas fotovoltaicas para suprimento da demanda própria de energia, além da doação de parte dela para instituições filantrópicas, a iniciativa contempla 10 dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, com impactos para o meio ambiente, o clima, e, principalmente, a vida das pessoas.
2023 — a Casa do Cooperativismo Mineiro foi a primeira Organização Estadual cooperativista a produzir um relatório de sustentabilidade baseado nos indicadores GRI (Global Reporting Initiative), metodologia reconhecida internacionalmente para medir indicadores ambientais, sociais e econômicos. A segunda edição do relatório, com lançamento previsto para 2025, já está em processo de elaboração.
Para saber mais sobre os projetos e iniciativas sustentáveis desenvolvidos pelo Sistema Ocemg, leia a matéria publicada na edição nº 5 da Cooperação em Revista.
Jornada rumo à Conferência do Clima
O protagonismo do cooperativismo mineiro na promoção da sustentabilidade já ultrapassou as fronteiras brasileiras. Em uma nova mostra da representatividade das coops mineiras na agenda ambiental brasileira, o Sistema Ocemg foi convidado pelo governo federal a apresentar o projeto MinasCoop Energia em três edições da Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, as COPs 26, 27 e 28. Na COP 29, realizada em novembro deste ano em Baku, no Azerbaijão, o coop mineiro esteve entre o portfólio de soluções sustentáveis apresentados pelo Governo de Minas Gerais.
Segundo o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, a COP 30, que será realizada em Belém, capital do Pará, em 2025 será o momento de reafirmar o protagonismo do cooperativismo brasileiro e de preparar a participação do movimento com mais força. “Hoje, a sustentabilidade não é mais um diferencial, é uma exigência. Se não seguirmos os critérios ambientais, sociais e de governança, ficaremos de fora do mercado global. Isso vale para todas as áreas do cooperativismo. As mudanças climáticas já estão nos afetando, com ondas de calor, chuvas fortes, secas e geadas, causando quebras de safra e danos às nossas instalações. Isso aumenta os custos e o risco dos financiamentos. Não podemos ignorar essa realidade. Cuidar do meio ambiente é cuidar do nosso entorno e das pessoas”, afirma Lopes de Freitas.

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27/01/2025
Celebração do Dia C será realizada em agosto a partir de 2025
Mudança potencializa a divulgação do cooperativismo no Brasil, que agora contará com três datas estratégicas para conscientizar a sociedade sobre a importância desse modelo de negócios
A cooperação é um valor que move a sociedade rumo a um futuro mais justo e sustentável. Para valorizar ainda mais essa ideia e o papel das cooperativas na construção de um mundo melhor para todos é que o Dia de Cooperar, o Dia C, terá uma nova data para celebração anual: último sábado de agosto, próximo ao Dia Nacional do Voluntariado — celebrado em 28 de agosto. Essa conexão simbólica entre as duas datas busca valorizar o trabalho voluntário promovido pelas cooperativas. Nesse sentido, o Dia C 2025 será celebrado em 30 de agosto.
Com a mudança, o Sistema OCB e as unidades estaduais, entre elas o Sistema Ocemg, espera ampliar a visibilidade do cooperativismo, que contará com três grandes celebrações nacionais:
Dia Internacional das Cooperativas (Coops Day) — comemorado no primeiro sábado de julho em todo o mundo, com a realização de eventos e divulgações coordenadas sobre o papel estratégico do coop para o desenvolvimento das comunidades.
Dia C — mobilização nacional realizada para divulgar os programas, projetos e ações sociais desenvolvidos pelas cooperativas brasileiras. A celebração ocorre em uma data pré-definida, mas as iniciativas são realizadas ao longo de todo o ano.
Dia Internacional das Cooperativas de Crédito (DICC) — comemoração anual realizada na terceira quinta-feira do mês de outubro para destacar a importância do coop financeiro para a vida dos cooperados e para o desenvolvimento das comunidades onde está presente.
Para ficar por dentro da mudança de data do Dia C, confira o tira-dúvida a seguir:
TIRA-DÚVIDAS
Por que o Dia C mudou de data? Ela será permanente?
Em 2025, a data foi redefinida para o último sábado de agosto, no dia 30, próxima ao Dia Nacional do Voluntariado, para aumentar a visibilidade da iniciativa, fortalecendo a sua mensagem. Além disso, o cooperativismo passa a ter mais uma data para destacar o seu impacto positivo na sociedade. A intenção é que essa nova data seja mantida permanentemente.
Qual é a importância do Dia C para o Brasil e para o coop brasileiro?
O Dia de Cooperar é uma das maiores iniciativas de voluntariado cooperativista do país. Criado em 2009, em Minas Gerais, o programa já mobilizou mais de meio milhão de voluntários no Estado e beneficiando cerca de 14 milhões de pessoas em suas 15 edições até 2023. Esses números refletem o compromisso das cooperativas com a transformação social e o impacto positivo em suas comunidades.
É verdade que o Dia C foi abençoado pelo Papa?
Sim! Em 2019, o presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato, levou o símbolo do Dia C ao Vaticano, onde foi abençoado pelo Papa Francisco. O pontífice destacou que as cooperativas são “o motor do desenvolvimento das comunidades mais carentes” e que promovem “uma matemática em que 1+1 é igual a três”.
Qual será a identidade visual do Dia C em 2025?
A nova identidade do programa traz elementos que reforçam o conceito de união e transformação social, e o alinhamento ao tema central do Ano Internacional das Cooperativas: “Juntos construímos um mundo melhor”. A composição visual apresenta elementos gráficos e frases que promovem valores fundamentais, como:
Trabalho: “Juntos compartilhamos valores”;
Saúde: “Juntos fortalecemos vidas”;
Educação: “Juntos escrevemos histórias de transformação”;
Cultura: “Juntos construímos um mundo melhor”.
Esses componentes aparecem consistentemente em banners, cartões, materiais de redes sociais e campanhas digitais, garantindo uma identidade visual moderna e coesa, que se comunica com diversos públicos.
Como participar do Dia C 2025?
As cooperativas mineiras podem cadastrar suas iniciativas de voluntariado, sejam elas programas ou ações socioambientais, na Bússola social. Para saber o passo a passo acesso o blog oficial do Dia C. A expectativa é que o evento deste ano supere todas as edições anteriores em impacto e alcance, consolidando o Dia de Cooperar como uma referência mundial em mobilização solidária promovida pelo coop.
NOTÍCIAS
27/01/2025
Oportunidade: Sistema Ocemg oferecerá mais de 90 cursos livres em 2025
Capacitações abordam temas diversos e atendem às demandas do cooperativismo
O Sistema Ocemg segue investindo na qualificação dos profissionais cooperativistas com uma oferta ampla e diversificada de cursos livres. Com temas voltados para as necessidades específicas das cooperativas mineiras e as tendências do mercado, essas capacitações reforçam o compromisso da entidade com a formação, o aperfeiçoamento e o desenvolvimento do setor. “Buscamos oferecer cursos que abordem os temas mais relevantes para o dia a dia das cooperativas, promovendo a atualização contínua e o fortalecimento do cooperativismo”, explica Andréa Sayar, gerente de Educação e Desenvolvimento Sustentável da Casa do Cooperativismo Mineiro.
Em 2025, serão oferecidos mais de 90 cursos livres voltados para o fortalecimento do cooperativismo em Minas Gerais. Entre os temas mais procurados estão:
Reforma Tributária: essencial para entender os impactos das mudanças legislativas no setor cooperativo.
Condução de Assembleias e Formação de Conselheiros: foco estratégico para as eleições cooperativistas previstas para abril.
Gestão de Recursos Humanos e Saúde Mental no Trabalho: tópicos atuais e de alta relevância no mercado.
Modalidades flexíveis e troca de experiências
Os cursos serão ofertados tanto na modalidade presencial quanto virtual, permitindo que cooperativas de todas as regiões de Minas Gerais tenham acesso ao conhecimento, independentemente da localização. Além de promover a atualização profissional, os cursos livres fortalecem a intercooperação. Os participantes têm a oportunidade de trocar experiências e compartilhar ideias com cooperativas de diferentes portes e desafios, enriquecendo o aprendizado e fortalecendo as conexões no setor. “Em um mercado cada vez mais competitivo, manter-se atualizado é essencial para o bom desempenho profissional e o sucesso das cooperativas”, ressalta Andréa.
Como participar?
As inscrições podem ser feitas diretamente no site do Sistema Ocemg, onde estão disponíveis informações detalhadas sobre os cursos e suas dinâmicas. As vagas são limitadas, mas novas turmas podem ser abertas conforme a demanda. Ao longo do ano, há sempre um curso diferente para atender a todos os públicos cooperativistas.
BOX: Cursos livres em números
Em 2024, o Sistema Ocemg promoveu 61 cursos livres e palestras, impactando 12.576 participantes de 279 cooperativas. Todos os participantes recebem certificados de conclusão, garantindo o reconhecimento do aprendizado.
Acesse a aba cursos e acompanhe a agenda ofertada ao longo do ano pelo Sistema Ocemg
NOTÍCIAS
21/01/2025
Sua coop pode fazer parte do Ano Internacional das Cooperativas
Adotar a marca oficial da celebração nos seus materiais é uma maneira eficaz de destacar sua coop no movimento global e fortalecer o setor
O cooperativismo será o grande protagonista de 2025! Com o reconhecimento da Organização das Nações Unidas (ONU), que declarou este como o Ano Internacional das Cooperativas, a importância do modelo de negócios cooperativo na construção de um mundo mais justo e colaborativo é ressaltada para todos. Sua cooperativa pode e deve integrar essa celebração global, dando visibilidade ao setor com uma ação simples: a adoção da marca oficial, já disponível em português, em seus materiais de comunicação.
Saiba mais sobre a marca
Criada pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI), a marca simboliza o espírito das cooperativas ao redor do mundo. Ela reflete a essência do movimento: a união para construir uma sociedade próspera e justa, com respeito aos recursos naturais e ao meio ambiente. Esse elemento visual comunica de forma clara os valores do cooperativismo, conectando o global ao local.
A identidade visual também enfatiza o slogan do Ano Internacional: “Cooperativas constroem um mundo melhor”. Além da frase, a marca incorpora elementos que representam a diversidade de raças, gêneros e setores do cooperativismo. Para engajar ainda mais as cooperativas brasileiras, o Sistema OCB — entidade que representa o cooperativismo no país — lançou a versão brasileira da marca oficial, disponível na Central da Marca.
Importância da divulgação para o Cooperativismo
Adotar a marca oficial é mais do que um gesto simbólico: é uma demonstração do compromisso das cooperativas com causas globais importantes. A decisão da ONU de designar 2025 como o Ano Internacional das Cooperativas sublinha a crescente relevância desse setor e seu impacto em diversas áreas do desenvolvimento sustentável, social e econômico. Essa iniciativa é tanto um reconhecimento quanto um convite para as cooperativas em todo o mundo se envolverem ativamente. Ela busca fomentar uma agenda transformadora, com ações como:
Reformas legislativas para apoiar o cooperativismo;
Parcerias técnicas para fortalecer as cooperativas em diversas regiões;
Maior representatividade das cooperativas nos debates sobre desenvolvimento sustentável.
A gerente de Comunicação Institucional do Sistema Ocemg, Juliana Gomes, ressalta que a aplicação correta da marca vai além da estética. “A marca criada pela ACI traduz, de maneira acessível e visual, os valores e os impactos do cooperativismo, conectando o movimento local ao global. Adotá-la reafirma o compromisso do setor com causas essenciais, como a redução da pobreza, a promoção da igualdade de gênero, o incentivo ao trabalho decente e a construção de comunidades mais inclusivas e sustentáveis.”
Participe dessa transformação global acessando a Central da Marca e mostre que sua cooperativa é protagonista na construção de um futuro mais justo, sustentável e inclusivo. Juntos, vamos destacar ao mundo o poder transformador do cooperativismo!
NOTÍCIAS
20/01/2025
Minas terá programação especial no Ano Internacional das Cooperativas
Eventos, homenagens e projetos destacarão o papel do cooperativismo no desenvolvimento do Estado
Nos próximos meses, o cooperativismo ficará ainda mais em evidência com o Ano Internacional das Cooperativas — um reconhecimento global da Organização das Nações Unidas (ONU) ao trabalho realizado pelo coop na construção de um mundo melhor. Para potencializar a divulgação do cooperativismo em Minas Gerais diante deste período celebrativo, o Sistema Ocemg preparou uma agenda especial de eventos e projetos. A programação será variada e abrange desde iniciativas culturais, como uma exposição fotográfica e projeção mapeada, a ações de relacionamento com o poder público com sessões solenes, passando ainda por estratégias de comunicação e projetos com foco no ESG.
Confira, com exclusividade, alguns dos destaques:
Ações especiais
A melhor maneira de mostrar como as cooperativas atuam no desenvolvimento das regiões onde estão inseridas é contando histórias reais de transformações por meio da cooperação. Por isso, está sendo planejada uma exposição fotográfica apresentando como e porque o cooperativismo faz a diferença na vida das pessoas. A realização de projeção mapeada em ponto turístico de Belo Horizonte, com imagens que fortaleçam o orgulho de ser coop, também faz parte da programação.
A intenção é que a sociedade conheça a força e o potencial do cooperativismo, que além de movimentar a economia, beneficia diretamente a vida das pessoas e das regiões onde as cooperativas estão inseridas.
Sessões solenes
A agenda de eventos deste ano também inclui sessões solenes na Assembleia Legislativa de Minas Gerais e na Câmara Municipal de Belo Horizonte. Esses eventos reforçam o papel estratégico das cooperativas e fortalecem os laços com o poder público. “A aproximação com os legisladores amplia a compreensão sobre a importância do cooperativismo para o desenvolvimento socioeconômico das comunidades mineiras”, destaca Geraldo Magela, assessor institucional do Sistema Ocemg.
Dia C 2025
O Dia de Cooperar (Dia C), maior evento de voluntariado do cooperativismo brasileiro, será celebrado em uma nova data em 2025: no final de agosto, próximo ao Dia Nacional do Voluntariado, dando mais destaque para as ações do programa. “O Dia C é uma oportunidade de mostrar, na prática, como o cooperativismo se coloca a serviço do bem comum, envolvendo milhares de pessoas em ações que transformam realidades”, afirma a gerente de educação e sustentabilidade, Andréa Sayar. Em breve, confira em nosso site todas as informações sobre o Dia C 2025 e a nova Identidade Visual.
Relacionamento com a imprensa
Em 2025, o Sistema Ocemg intensificará sua atuação junto à imprensa para ampliar a visibilidade do cooperativismo no Estado. A estratégia inclui a divulgação do setor, do Ano Internacional das Cooperativas e de histórias que estão gerando impacto positivo nas áreas social, econômica e ambiental. “Será uma ótima oportunidade para aproximar ainda mais o coop da sociedade”, explica Juliana Gomes.
Sustentabilidade em alta
Em novembro, o Brasil sediará a COP 30, maior conferência sobre mudanças climáticas do mundo realizada pela ONU. O evento será realizado em Belém, no Pará, e será mais uma oportunidade de destacar o compromisso das cooperativas com a sustentabilidade e o enfrentamento do aquecimento global, principalmente em Minas Gerais, protagonista no tema. “Nas últimas edições da Conferência das Partes (COP 26, COP 27, COP 28 e COP 29), o MinasCoop Energia, programa de energia fotovoltaica do cooperativismo mineiro do Sistema Ocemg, foi apresentado ao mundo como iniciativa de transição energética de sucesso”, explica o presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato. “Esperamos estar presentes também na COP 30, divulgando estes e outros exemplos de ações sustentáveis do coop mineiro”.
NOTÍCIAS
20/01/2025
Por que celebrar o Ano Internacional das Cooperativas?
Homenagem da ONU ao cooperativismo coloca o setor no centro de soluções globais na implementação da Agenda 2030
Em 2025, pela segunda vez na história, a Organização das Nações Unidas (ONU) dedicará um ano inteiro ao cooperativismo, reconhecendo sua capacidade de contribuir para um mundo mais sustentável e inclusivo. A primeira celebração do Ano Internacional das Cooperativas, em 2012, destacou o papel das cooperativas na superação da crise financeira global de 2008. Agora, a ONU volta a homenagear o movimento cooperativo por seu impacto significativo na implementação dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Cooperativas e os ODS: Uma Aliança Estratégica
As cooperativas desempenham um papel fundamental na promoção de desenvolvimento econômico, social e ambiental. Com presença em 193 países-membros da ONU, o modelo cooperativista se consolida como uma ferramenta poderosa para enfrentar desafios globais, como a erradicação da pobreza e a promoção da igualdade de gênero.
O Sistema OCB já divulgou um planejamento estratégico para amplificar os impactos desta celebração. Simultaneamente, o Sistema Ocemg está organizando uma série de ações e projetos especiais que serão realizados nos próximos meses, todos alinhados com a Agenda 2030. (link para a matéria)
Para potencializar a divulgação do setor e apoiar políticas públicas eficazes, a ONU recomenda que as cooperativas organizem e divulguem dados estatísticos. Por isso, é essencial que as cooperativas mineiras atualizem suas informações no sistema SouCoop, contribuindo para o Relatório do Cooperativismo Mineiro 2025.
10 Razões para a Homenagem da ONU em 2025
1. As pessoas sempre estão em primeiro lugar nas cooperativas.
2. Crescimento do setor mesmo em tempos de crise.
3. O cooperativismo ajuda a recuperar economias locais.
4. As cooperativas são agentes ativos dos ODS.
5. Elas mantêm trabalho e renda em tempos difíceis.
6. Foram protagonistas na telessaúde e no combate à COVID-19.
7. Cuidam das comunidades onde estão inseridas.
8. Contribuem para a segurança alimentar global.
9. Apoiam o desenvolvimento de mulheres e jovens.
10. Incluem pequenos produtores e trabalhadores autônomos na economia.
A Importância do Ano Internacional das Cooperativas
A ONU incentivará os governos a fortalecer o ambiente jurídico para as cooperativas, promovendo leis que facilitem o acesso ao capital e garantam uma tributação justa. Este reconhecimento global deve aumentar a visibilidade do movimento, atraindo mais cooperados e ampliando os benefícios sociais e econômicos. Além disso, a ONU promoverá o acesso das cooperativas a tecnologias de informação e modelos de gestão eficientes, fundamentais para a modernização e competitividade do setor.
Destaque mineiro em lançamento oficial do Ano Internacional das Cooperativas
Durante o lançamento oficial do Ano Internacional das Cooperativas, na Conferência Global da Aliança Cooperativa Internacional, em Nova Delhi, realizada entre 25 e 30 de novembro, o MinasCoop Energia foi o único case brasileiro apresentado na plenária de abertura. O programa de transição energética do cooperativismo mineiro, desenvolvido pelo Sistema Ocemg, reflete o compromisso do setor com a sustentabilidade.
“O diferencial do cooperativismo representa uma contribuição fundamental para enfrentar os principais desafios globais que a ONU pretende combater até 2030, como a erradicação da pobreza, escassez de recursos, mudanças climáticas e equidade de gênero”, destaca a gerente Educação e Desenvolvimento Sustentável, Andréa Sayar. “Cooperativas constroem um mundo melhor” não é apenas um slogan, mas uma realidade comprovada. Com ações alinhadas às diretrizes ESG, as cooperativas mineiras demonstram como o cooperativismo pode ser uma alavanca essencial para o desenvolvimento comunitário e a implementação dos ODS.
NOTÍCIAS
13/01/2025
Balanço 2024: atuação do Sistema Ocemg contribui para o avanço dos resultados do coop
Confira os programas, cursos e soluções mais acessados pelo setor mineiro no último ano
Com um ano marcado por avanços e reconhecimento, o cooperativismo mineiro colheu frutos importantes em 2024, preparando terreno para desafios e celebrações em 2025. O Sistema Ocemg promoveu ações estratégicas que consolidaram sua relevância no setor com um atendimento eficiente que impactou diretamente as cooperativas.
No ano passado, foram promovidas 17 missões internacionais de capacitação e 7 nacionais. Além disso, cerca de 540 soluções de formação profissional para nossas cooperativas, entre modalidades presencial e online foram ofertadas. Juntas, elas somaram quase 50 mil participações. Para completar, 722 projetos e ações cooperativistas ganharam visibilidade em nossas comunicações institucionais, ampliando o reconhecimento e a valorização do setor.
“Cada programa e ação realizada em 2024 fortalece ainda mais nosso modelo de negócios e contribui para a construção de uma sociedade mais justa e sustentável, aqui, em Minas Gerais”, avalia o presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato. “Seguiremos trabalhando para o cooperativismo mineiro continuar sendo referência em inovação, gestão e impacto positivo”.
Balanço 2024
Ao longo do último ano, 749 cooperativas mineiras receberam pelo menos uma ação de monitoramento, capacitação, apoio técnico e incentivo a boas práticas de gestão e sustentabilidade do Sistema Ocemg. Foram realizadas 539 visitas técnicas a cooperativas, ultrapassando a meta estabelecida para o ano. Entre as soluções acessadas, destacam-se:
Programa de Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas (PDGC)
Objetivo: Promover a adoção de boas práticas de gestão e governança pelas cooperativas, visando torná-las mais eficientes, seguras e competitivas.
Alcance: 429 cooperativas inscritas.
Programa Desempenho
Objetivo: Acompanhar os resultados das cooperativas em relação aos seus indicadores econômicos, contábeis e socioeconômicos, apoiando a transparência e o desenvolvimento da autogestão.
Alcance: 426 cooperativas
Intercooperação na Prática
Objetivo: Fortalecer as cooperativas mineiras por meio da troca de experiências e boas práticas em gestão e governança, incentivando visitas técnicas entre cooperativas reconhecidas no PDGC e no Prêmio SomosCoop Excelência em Gestão.
Alcance: 112 cooperativas
Programa ESG
Objetivo: Fortalecer as iniciativas de sustentabilidade das cooperativas, promovendo boas práticas nos âmbitos ambiental, social e de governança, tornando-as mais competitivas e alinhadas às demandas contemporâneas por responsabilidade socioambiental.
Alcance: 108 cooperativas
Programa Identidade
Objetivo: Por meio do Diagnóstico Identidade, a aderência das cooperativas à legislação cooperativista e às boas práticas de governança é avaliada, fortalecendo a segurança jurídica e a perenidade do modelo cooperativista.
Alcance: 50 cooperativas
O que vem pela frente?
Em 2025 o trabalho do Sistema Ocemg continua, fortalecido pela chegada do Ano Internacional das Cooperativas — uma oportunidade única para reforçar a presença do cooperativismo mineiro no cenário nacional e global. O Sistema Ocemg já se prepara para conectar ações locais a essa agenda global, promovendo o impacto econômico, social e ambiental do setor. A ideia é promover eventos e ações de mobilização, como exposições e celebrações.
“Este ano é um marco para o setor, uma chance de mostrarmos ao mundo como o cooperativismo é essencial para o desenvolvimento sustentável e a inclusão social”, afirma Scucato. “Estamos prontos para transformar desafios em oportunidades e contribuir com soluções inovadoras para um futuro melhor”.
Com o Brasil sediando a COP 30 em Belém (PA), o Sistema Ocemg também intensificará a participação das cooperativas mineiras nas discussões sobre práticas sustentáveis. “Nossa intenção é aproveitar esse ano especial para conectar nossas iniciativas locais ao movimento global”, destaca. “Assim, trabalharemos para ter um ano próspero e comemorar os resultados positivos”, conclui.
Saiba mais sobre o Ano Internacional das Cooperativas na próxima semana, no boletim @Cooperação. Se você ainda não recebe nosso informativo, inscreva-se neste link.
NOTÍCIAS
13/01/2025
Cooperativas mineiras: atualize os dados para o Anuário 2025
Sistema Ocemg inicia coleta de dados para o 20º Anuário do Cooperativismo Mineiro
Anualmente, o Sistema Ocemg promove um levantamento de informações, para a elaboração do Anuário de Informações Econômicas e Sociais do Cooperativismo Mineiro — principal censo do setor — e atualização do aplicativo Cooperativismo em Minas. A metodologia da pesquisa é baseada em um questionário digital que deverá ser respondido no formato eletrônico pelas cooperativas. Esta será 20ª edição da publicação que traça um panorama detalhado da atuação das coops no Estado, revelando, entre outros dados, o número de cooperados, o impacto econômico do coop no Produto Interno Bruto (PIB) do Estado e a quantidade de empregos gerados pelo nosso modelo de negócios.
“A participação de cada cooperativa é fundamental para traçarmos um retrato fiel da força e da representatividade do coop mineiro, um setor que tanto contribui para o desenvolvimento econômico, social e ambiental do nosso Estado”, explica o presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato. “Além disso, com os dados do Anuário do Cooperativismo Mineiro, também fazemos o planejamento estratégico dos programas e soluções que podemos oferecer para aprimorar a gestão e a competitividade de nossas cooperativas.”
Objetivo e importância do Anuário
A publicação tem como meta manter atualizados os dados cadastrais, sociais e econômicos do cooperativismo mineiro, servindo como base para estudos técnicos estratégicos sobre o desenvolvimento do setor. “O Anuário do Cooperativismo Mineiro é um instrumento estratégico para embasarmos cursos, palestras e reuniões em conselhos e câmaras técnicas”, explica o assessor institucional do Sistema Ocemg, Geraldo Magela. “Ele também fortalece nossa representação política e institucional ao evidenciar a força do setor para entidades públicas e privadas, além de contribuir para o entendimento do impacto econômico do cooperativismo em Minas Gerais.”
Como participar?
Para integrar o Anuário do Cooperativismo Mineiro 2025 e garantir a atualização das informações no aplicativo SouCoop, as cooperativas devem acessar o sistema SouCoop até o dia 31 de março, por meio do endereço in.coop.br/soucoop. Além do preenchimento dos dados solicitados, é indispensável a autorização para participação no ranking estadual de cooperativas. Para dúvidas ou suporte na hora do preenchimento do nosso banco de dados, fale conosco pelos telefones: (31) 3025-7138 ou (31) 99790-3959.
NOTÍCIAS
07/01/2025
Inscreva-se no Seminário de Lançamento do PDGC 2025
Evento acontece em fevereiro, em Belo Horizonte, com palestras imperdíveis sobre liderança, entre elas a de um ídolo do futebol brasileiro

GIRO COOPERATIVO
11/11/2024
Sicoob Coopemata e Sicoob Credcooper são destaque no 3º RECIP
No dia 5 de novembro, aconteceu a entrega do 3º ciclo do Reconhecimento Inovação com Propósito (Recip). A iniciativa da Fenasbac (Federação Nacional dos Servidores do Banco Central), apoiada pelo Banco Central do Brasil, mensurou os resultados e impactos das cooperativas participantes, trazendo uma análise detalhada do trabalho realizado e destacando os resultados não-financeiros gerados para as comunidades.
Nos últimos anos, o Recip tornou-se uma importante ferramenta para valorizar as cooperativas com as melhores práticas, destacando e comunicando à sociedade as ações realizadas por cooperativas financeiras em todo o país. Com 25 finalistas, o Recip 2024 premiou cooperativas brasileiras em dimensões essenciais para o mercado, como ESG, Finanças Verdes e Desenvolvimento.
Nesta edição, Minas Gerais se destacou em quatro das cinco dimensões avaliadas, com o Sicoob Coopemata e o Sicoob Credcooper reconhecidos entre as melhores do país. Isso demonstra o compromisso do cooperativismo de crédito mineiro com o bem-estar e o crescimento das comunidades em que atuam, além de reforçar sua contribuição essencial para o desenvolvimento econômico do Estado e do Brasil.
Premiação destacada para Minas Gerais:
Reconhecimento Cooperativa Global: Sicoob Coopemata
Dimensão ESG: Sicoob Credcooper
Dimensão Finanças Verdes: Sicoob Credcooper
Dimensão Desenvolvimento de Capacidades: Sicoob Credcooper
Vale destacar: O projeto Nascente Viva, do Sicoob Credcooper, foi apresentado na cúpula anual da United Nations Federal Credit Union (UNFCU), como um dos exemplos levados pela Fenasbac para mostrar como tem incentivado as cooperativas brasileiras a reportarem suas iniciativas de impacto por meio do Recip.
Fonte: MundoCoop e Fenasbac Inovação

GIRO COOPERATIVO
04/11/2024
CCPR inaugura fábrica de rações em Curvelo
Unidade industrial está sendo construída em três etapas e será a maior fábrica de nutrição animal da América Latina, com projeção de produção anual de 1,2 milhão de toneladas
A Cooperativa Central dos Produtores Rurais (CCPR), maior cooperativa de coleta de leite brasileira, deu mais um passo para também se consolidar como uma das maiores fabricantes de ração animal do país, com a inauguração de uma nova fábrica. A solenidade, realizada no dia 31 de outubro, contou com mais de 400 participantes. Dentre eles, estavam o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, o vice, Professor Mateus Simões, o presidente da CCPR, Marcelo Candiotto e, representando o Sistema Ocemg, o Assessor Institucional, Geraldo Magela.
A nova fábrica, instalada no Distrito de São José da Lagoa, em Curvelo, faz parte do projeto de expansão das operações da CCPR, em resposta à crescente demanda por nutrição animal. De acordo com dados do IBGE, a central de cooperativas atende a 15% do mercado de rações de Minas Gerais. Com o novo complexo, deverá expandir esse percentual para mais de 10% até 2026. A expectativa é que, com a conclusão do projeto, a produção passe das 300 mil toneladas anuais, produzidas atualmente na unidade de Contagem, para 1,2 milhão.
Com investimento de R$240 milhões, a implementação da nova planta industrial será realizada em três etapas. A primeira, inaugurada nesta semana, terá capacidade de produção de 540 mil toneladas anuais. A segunda, que está 55% avançada, incluirá a construção de secador e silo para secagem e armazenamento de grãos, para até um milhão de sacas. A terceira, incluirá estrutura para a fabricação de ração para animais de estimação e peixes, conforme a demanda do mercado.
A escolha da cidade de Curvelo não foi por acaso. O município possui fácil acesso à BR-40 e BR-135, o que facilita o escoamento da produção. Em contrapartida, a nova unidade terá um impacto socioeconômico significativo na região. Além da criação de 200 empregos diretos na fase inicial, a atividade também influenciará indiretamente o setor agropecuário local. Especialmente, as cadeias de milho e soja que deverão crescer para suprir o aumento da demanda de insumos.
Inovação e sustentabilidade
Com 25 hectares, o complexo industrial se tornará o maior, mais moderno e sustentável produtor de soluções em nutrição animal. As instalações contam com tecnologia de ponta, linha de produção automatizada com equipamentos importados da Dinamarca, China e Hong Kong.
A sustentabilidade também foi prioridade no desenvolvimento da nova planta e irá reproduzir as práticas implementadas em Contagem que, inclusive, já foram premiadas e também destacadas internacionalmente. Em 2019, a CCPR recebeu o Prêmio Excelência em Gestão de Resíduos. Em 2022, a cooperativa participou da Conferências das Partes (COP 27), no Egito. Convidada pelo Ministério do Meio Ambiente como representante das cooperativas brasileiras, ela apresentou o case da usina fotovoltaica que abastece as suas unidades. O projeto foi desenvolvido em parceria com o MinasCoop Energia, do Sistema Ocemg, que estimula as coops a produzirem a sua própria energia renovável.
Assim como a unidade de Contagem, a nova fábrica também terá uma estação de tratamento de esgoto, para descarte adequado dos resíduos gerados durante a produção.
Outra preocupação demonstrada com o meio ambiente é a preservação da vegetação nativa do local. Em vez do percentual de 20% exigidos pela legislação ambiental, a CCPR destinou 10,6 dos 25 hectares do terreno.
Sobre a CCPR
Fundada em 1948, a CCPR atua nos segmentos de coleta de leite, nutrição animal e varejo agropecuário. Atualmente é a maior cooperativa de leite do Brasil, com coleta que ultrapassa 90 milhões de litros por mês. Ela também configura como uma das líderes em nutrição animal, com mais de 500 fórmulas de ração. Formada por 30 cooperativas e 25 mil cooperados, a CCPR possui uma rede de 20 unidades varejistas em Minas Gerais.
GIRO COOPERATIVO
18/10/2024
Café e solidariedade: Expocacer e Dulcerrado lançam Edição Especial de Café em Prol do Hospital do Câncer de Patrocínio-MG
No mês de outubro, a Cooperativa dos Cafeicultores do Cerrado (Expocacer) e a Cafeteria Dulcerrado se uniram para o lançamento de um café ainda mais especial, a Edição Outubro Rosa, que além de reforçar a importância da prevenção ao câncer de mama vai destinar recursos para o Hospital do Câncer de Patrocínio-MG (HC).
Metade das vendas dos cafés da Edição Especial Outubro Rosa da Dulcerrado será revertida ao Hospital, que é uma filial do Hospital do Amor de Barretos-SP, e foi inaugurado em abril deste ano, atendendo gratuitamente pessoas de Patrocínio e região.
Para oficializar o lançamento junto à imprensa local, nesta quinta, 17, foi realizada uma coletiva de imprensa, que contou com a presença de produtores, representantes da Expocacer e da Cafeteria Dulcerrado.
O café da Edição “Outubro Rosa” apresentado pela Dulcerrado, possui uma embalagem exclusivamente desenvolvida para a campanha e foi produzido pela cooperada Telma Consolação dos Santos, com 86,5 pontos na bebida.
“É com imensa alegria que participo desta Edição. Como produtora de café, sei que cada grão carrega não apenas o sabor da nossa terra, mas também o compromisso com a comunidade. O Hospital do Câncer desempenha um papel fundamental no tratamento e apoio a pacientes e suas famílias, e contribuir para essa causa é uma maneira de retribuirmos tudo o que recebemos da nossa região”, destaca Telma.
Durante a coletiva, a Gerente de Cafés Industrializados, Camila Nayara, reforçou a importância da colaboração da cafeicultura nos projetos sociais da comunidade.
"Cada xícara de café que vendemos não é apenas uma oportunidade de saborear um produto de qualidade, mas também um ato de solidariedade. Através do nosso café, queremos não apenas oferecer um produto de qualidade, mas também promover a conscientização sobre a prevenção ao câncer de mama. Juntos, vamos fazer a diferença na vida de muitos", afirma Camila Nayara, Gerente de Cafés Industrializados da Dulcerrado.
Ao final da coletiva, além de serem presenteados com o café, os participantes tiveram a oportunidade de experimentar a bebida, que foi preparada pelo Mestre de Torra da Expocacer e Campeão Brasileiro de Torra, Mattheus Narcizo.
Os cafés da Edição outubro rosa estão disponíveis nas versões torrado e moído, em embalagens de 250g, na Cafeteria Dulcerrado e no site: www.dulcerrado.com.br
GIRO COOPERATIVO
14/10/2024
Representantes da Coocafé visitam a Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce
Encontro teve o objetivo de estreitar laços e fortalecer parcerias entre as instituições.
No dia 8 de outubro, a Cooperativa Agropecuária Vale do Rio Doce recebeu a visita de membros da Coocafé, cooperativa de Lajinha-MG que é reconhecida internacionalmente por seu trabalho na cadeia produtiva do café, além de ser proprietária da marca Rações Coocafé, possuindo 11 lojas agroveterinárias. Estiveram presentes o presidente da Coocafé, Fernando Cerqueira, os superintendentes Luciano Fonseca e Waldir Francese Filho, e a analista administrativa, Daniella Lopes.
A comitiva de Lajinha foi recebida pelo diretor-presidente da Cooperativa, João Marques, pelo diretor-vice-presidente, Fernando Ferreira, pelo executivo, Gilmar de Oliveira e pela assessora de Comunicação e Marketing, Vanusa Alves. No primeiro momento da visita, o time da Coocafé teve a oportunidade de conhecer mais sobre a história e atuação da Cooperativa no Vale do Rio Doce.
Em seguida, a equipe foi convidada para conhecer a área industrial onde são fabricados os Produtos Ibituruna, juntamente com a gerente de qualidade, Fernanda Ferraz, e o gerente de produção, Ordiley Fernandes. Os membros da Coocafé estiveram nas áreas de recebimento do leite, local de envase dos produtos 200ml e 1l, e o galpão de estoque dos Produtos Ibituruna, conhecendo de perto todo o caminho do leite na indústria.
“A Coocafé tem uma atuação notória na cafeicultura em nosso estado, sendo uma instituição que preza pela qualidade de seus produtos, e pela valorização do trabalho de milhares de produtores rurais. Para nós da Cooperativa é motivo de alegria receber o presidente Fernando e os demais integrantes da Coocafé, sabendo que temos boas oportunidades de parcerias e ampliação dos negócios”, afirmou João Marques após o encontro.
GIRO COOPERATIVO
14/10/2024
III Encontro de Presidentes fortalece alinhamento estratégico e planejamento entre cooperativas
Entre os dias 30 de setembro e 4 de outubro, na Praia do Forte (BA), ocorreu o III Encontro de Presidentes das cooperativas filiadas ao Sicoob Central Crediminas. O evento, realizado em parceria com o Sicoob Central Bahia, teve como objetivo promover o alinhamento estratégico e fortalecer o planejamento das cooperativas para os próximos anos.
O Presidente do Conselho de Administração do Sicoob Crediriodoce, Cantidio Ferreira, participou ativamente do evento, enfatizando a importância da cooperação e da integração diante dos desafios econômicos atuais. O encontro possibilitou a troca de experiências e a discussão de soluções, com palestras de especialistas e apresentações sobre análises de mercado e inovações no setor cooperativo.
Além de Cantidio Ferreira, estiveram presentes importantes autoridades, como Ronaldo Scucato, Presidente do Sistema Ocemg - Sescoop, e Miguel Ferreira de Oliveira, Presidente do Conselho de Administração do Centro Cooperativo Sicoob.
O Encontro de Presidentes do Sicoob Central Crediminas e Sicoob Central Bahia caracterizou como um marco para as cooperativas, reforçando a gestão e destacando o papel do cooperativismo como promotor do desenvolvimento econômico e social.
Durante os dias de encontro, os participantes tiveram a oportunidade de trocar experiências, discutir soluções e assistir apresentações com especialistas de diferentes áreas para apresentar análises de mercado, projeções econômicas e inovações no campo cooperativo.
GIRO COOPERATIVO
17/09/2024
Sicoob Credivar recebe certificação GPTW
Na última sexta-feira (13/09), o Sicoob Credivar foi certificado pela GPTW - Great Place to Work, como uma das melhores empresas para se trabalhar, por suas práticas de excelência no ambiente de trabalho. A conquista reflete o compromisso da entidade com a promoção de um ambiente organizacional, saudável, inclusivo e colaborativo, onde o bem-estar dos colaboradores é prioridade.
Sobre a certificação
A certificação GPTW é uma das mais renomadas no mundo corporativo e avalia, por meio de pesquisas, os aspectos como confiança, orgulho e bom relacionamento entre os funcionários. Obter a certificação demonstra que o Sicoob Credivar está no caminho certo, priorizando as pessoas, promovendo o bem-estar e criando um espaço onde cada colaborador se sente valorizado.
GIRO COOPERATIVO
12/09/2024
Coopervass realiza a 15ª da Fenecoop - Feira de Agronegócios Cultivando Conexões
A Coopervass realizou nos dias 04 e 05 de setembro a 15ª edição da Fenecoop, que este ano apresentou o tema: Cultivando Conexões.
Foram dias marcados pelo fortalecimento do Cooperativismo pautado no relacionamento com todos os envolvidos no seguimento: cooperados, produtores, colaboradores, parceiros e toda a comunidade.
Apostamos na Intercooperação como veículo de fortalecimento das operações e meio de ampliação dos impactos sociais e econômico.
Acreditamos que ao unir as nossas forças, conseguimos superar os desafios, compartilhar recursos e criar um ambiente mais sustentável e justo para todos os nossos cooperados.
Inovação, produtos de qualidade e bons negócios fizeram parte da 15ª Fenecoop.
Além dos aspectos comerciais, a programação contou com ações educativas por meio da realização de painéis temáticos que objetivaram salientar as atividades agropecuárias que estão em crescimento na região do Vale do Sapucaí e a importância do Cooperativismo e da Intercooperação para o desenvolvimento do produtor rural e de toda comunidade.
No dia 04 (quarta-feira) às 17h aconteceu o Painel: A Força do Cooperativismo e da Intercooperação, além dos representantes das Cooperativas locais, contamos com a participação do Analista de Desenvolvimento e Monitoramento de Cooperativas da OCEMG, Fabrício Figueiredo.
GIRO COOPERATIVO
06/09/2024
Sicoob Crediverde promove educação financeira em Perdigão com o projeto "Financinhas"
No dia 26 de agosto, o Sicoob Crediverde, por meio do setor de Organização do Quadro Social, esteve na Escola Padre Henrique de Moraes, em Perdigão, para realizar duas ações do projeto "Financinhas". A iniciativa, que visa ensinar conceitos de educação financeira de forma lúdica e interativa às crianças, foi conduzida pelos colaboradores Douglas Alves, Bruna Ferreira e Bruna Cristina.
Durante as atividades, as crianças tiveram a oportunidade de aprender sobre a importância do planejamento financeiro, poupança e o uso consciente dos recursos. O projeto busca promover desde cedo o entendimento de conceitos essenciais para a construção de um futuro mais sustentável e equilibrado financeiramente.
O "Financinhas" faz parte do compromisso do Sicoob Crediverde com a responsabilidade social, levando educação financeira não apenas aos seus cooperados, mas também para a comunidade. Essas ações reforçam o papel da cooperativa em construir uma sociedade mais consciente e preparada para lidar com os desafios financeiros do dia a dia.
O Sicoob Crediverde agradece aos colaboradores que se dedicaram à organização e execução das atividades, contribuindo para o sucesso da ação e o desenvolvimento dos participantes.
Sobre o Sicoob Crediverde:
O Sicoob Crediverde é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o desenvolvimento econômico e social das comunidades em que atua. Além de oferecer soluções financeiras inovadoras, a cooperativa investe em projetos de educação e responsabilidade social, promovendo o bem-estar e o crescimento sustentável de seus cooperados e da sociedade.
GIRO COOPERATIVO
29/08/2024
Sicoob Credinacional realiza workshop com tema Cooperação que transforma o agro e gera riquezas
Com o tema Cooperação que transforma o agro e gera riquezas, o Sicoob Credinacional realizou o IV Workshop Rural 2024 no dia 20 de agosto, em Abaeté. O evento contou com uma programação atrativa e diversificada apresentando o cenário atual do agronegócio, as perspectivas, inovações, além de conectar os participantes às soluções financeiras disponíveis no Sicoob Credinacional, criando oportunidades de negócios.
O workshop rural nasceu da necessidade de levar aos produtores rurais informações relevantes sobre o setor e sobre o que está sendo desenvolvido de mais moderno na agropecuária no país, afirma o Presidente do Conselho de Administração do Sicoob Credinacional, Artur José de Andrade. “Através da parceria firmada com diversas entidades é possível somar forças e trazer o que há de melhor de informação para os associados”, pontua.
A economista, professora da Fundação Dom Cabral, consultora e comentarista sobre economia da Rádio Itatiaia, Rita Mundim proferiu a palestra magna com o tema “A importância do Cooperativismo no Agronegócio”. A profissional, que já que foi agraciada com a Medalha Paulo Souza Lima, do Mérito Cooperativista em 2019, e com o Prêmio Somos Coop – Influenciadora do Cooperativismo em 2020, traçou um panorama sobre o país.
Segundo a economista, “O Brasil é a segurança alimentar do planeta, tanto na produção de grãos quanto na produção de proteína animal. O país reúne o tripé ideal da sustentabilidade: segurança climática, terras planas com capacidade produtiva e energia limpa”. Para ela, o cooperativismo é o modelo de negócio capaz de produzir bens e serviços com o tripé da sustentabilidade, desenvolvimento socioeconômico, respeitando o meio ambiente, o social e com ética.
Para que os participantes conhecessem a grandeza e solidez do Sicoob Credinacional, através de seus grandes números e suas soluções para o agronegócio e, em especial para o Plano Safra 2024-2025, foi realizada também apresentação pelo diretor de negócios, Pedro Laine e pelo gerente regional de negócios do Sicoob Credinacional, Jefferson Calixto.
Considerados indispensáveis para conferir proteção à área cultivada, do plantio à colheita, foi ministrada palestra sobre as modalidades em seguros agrícolas disponíveis para os produtores rurais, cooperados do Sicoob Credinacional, pelo agente de seguros da Minaseg, André de Moraes Padilha.
Para alcançar crescimento econômico duradouro, as organizações de diversos setores têm buscado implementar o desenvolvimento sustentável. No agronegócio, o caminho envolve aumentar a eficiência no campo e garantir a preservação do meio-ambiente, o que exige trabalhar um tema fundamental, a sustentabilidade no agronegócio. Para abordar o tema e entender o seu significado, pilares e a importância foi proferida a palestra “Sustentabilidade no agronegócio” pelo analista de sustentabilidade do Sistema Faemg, Guilherme Oliveira.
Rogério Lage, zootecnista, produtor rural e Presidente da Cooperabaeté, considerando fator estratégico, o conhecimento do cenário da pecuária leiteira para que o produtor alcance resultados positivos e a sustentabilidade da sua produção, ministrou a palestra “Perspectivas da Pecuária Leiteira”.
O Mercado Futuro é o ambiente onde são negociados contratos futuros. Esses representam o compromisso de comprar ou de vender uma certa quantia de um determinado bem em uma data adiante e por um preço pré-definido, sendo considerado um instrumento financeiro muito usado pelos investidores para proteger suas operações – ou para lucrar no mercado. Dentro da programação do IV Workshop Rural, a palestra “O Mercado futuro de commodities na prática: de produtor para produtor” foi ministrada pelo diretor da Canidé Investimentos, Leonardo Maciel.
Para a realização do evento, o Sicoob Credinacional contou com o apoio do Sistema Ocemg, órgão de representação política, sindical-patronal e de defesa do cooperativismo em Minas Gerais, na realização do workshop e, recebeu no início do evento, a transmissão de uma mensagem especial do seu presidente, Ronaldo Scucato.

REPRESENTACOOP
24/01/2025
Pleitos do coop são preservados na sanção da Reforma Tributária
Nova lei é prova da força e da capacidade de articulação do coop brasileiro
Agora é Lei. O governo federal sancionou, no dia 16 de janeiro, a Lei Complementar no 214/2025 que regulamenta a Reforma Tributária, definindo as novas regras fiscais e tributárias do país, que passam a valer a partir de 2026. A legislação consolida a vitória da década do coop brasileiro: o reconhecimento expresso do ato cooperativo e a inclusão de dispositivos que trazem segurança jurídica para o nosso modelo de negócios, garantindo a competitividade das nossas cooperativas.
Essa conquista é fruto de um esforço coletivo e de uma intensa mobilização liderada pelo Sistema OCB, da qual o Sistema Ocemg participou ativamente com as demais Organizações Estaduais (OCEs), cooperativas, cooperados e integrantes das frentes parlamentares do Cooperativismo (Frencoop) e da Agropecuária (FPA).
“Conseguimos garantir o respeito às especificidades e reafirmar o papel crucial do cooperativismo para o desenvolvimento econômico e social do Brasil nesse novo normativo tributário do país. Temos assegurada, agora, a segurança jurídica necessária para que nossas cooperativas operem de forma eficiente, com cada vez mais qualidade e resultados positivos”, afirmou o presidente do Sistema OCB, Marcio Lopes de Freitas.
O presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato, concorda e acrescenta: o coop brasileiro segue mobilizado para alcançar novas conquistas que favoreçam o desenvolvimento econômico de todos os setores da economia. “Apoiar uma regulamentação tributária justa e respeitosa para as cooperativas não significa oferecer tratamento privilegiado, mas sim garantir que esse setor, fundamental para o desenvolvimento econômico e social de Minas e do Brasil, siga contribuindo de forma robusta e positiva para a prosperidade nacional”, conclui.
Conheça os pleitos cooperativistas atendidos na nova lei que regulamentou a Reforma Tributária no Brasil:
Dedução integral dos custos com repasses de honorários aos cooperados de operadoras de planos de saúde;
Definição de hipóteses de redução de alíquota nas operações entre cooperativa e cooperado;
Preservação da não cumulatividade entre singulares e centrais;
Não incidência tributária sobre o beneficiamento realizado pela cooperativa;
Menção expressa de não incidência tributária nos repasses aos cooperados em cooperativas prestadoras de serviços;
Possibilidade de aplicação cumulativa do regime das cooperativas com regimes diferenciados e específicos de cada setor;
Não incidência tributária de juros e remuneração pagas ao capital por cooperativas; e
Possibilidade de diferimento na aquisição de insumos do produtor rural por cooperativas.
Os demais pontos da nova legislação estão sendo analisados pela equipe técnica do Sistema OCB que, em breve, divulgará estudos aprofundados sobre como os normativos serão implementados e de que forma eles alteram as regras vigentes no momento. As alterações começam a entrar em vigor a partir do próximo ano.
*Com informações do Sistema OCB

REPRESENTACOOP
22/01/2025
Sancionada lei que autoriza as cooperativas de seguro
Populares no exterior, as coops de seguros têm potencial para aumentar o faturamento do setor em 15% ao ano
Uma antiga demanda do cooperativismo brasileiro finalmente virou lei na semana passada (15/01). Nesta data, a presidência da República sancionou a Lei Complementar nº 213/2025, que dá o pontapé inicial para a criação das cooperativas de seguros. Com a publicação da norma, as organizações cooperativistas poderão atuar em qualquer ramo de seguros privados, exceto naqueles que venham a ser expressamente vedadas em novas normas. Antes da publicação da nova lei, elas podiam atuar somente com seguros agrícolas, de saúde e de acidentes do trabalho.
De acordo com o gerente jurídico do Sistema Ocemg, Luiz Saraiva, a nova legislação representa um divisor de águas para o coop brasileiro. “A LC no 213 fortalecerá a segurança jurídica das cooperativas de seguros, estabelecendo as bases para o pleno funcionamento dessas organizações. Além disso, abrirá caminho para uma oferta mais diversificada de produtos e serviços no mercado, beneficiando diretamente os consumidores e ampliando a presença do cooperativismo em todo o Brasil.”
Crescimento à vista
O funcionamento das cooperativas de seguros ainda depende de regulamentação específica que ficará a cargo do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), sendo que a fiscalização será pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), órgão federal que regula o mercado segurador no Brasil. O prazo para isso ocorrer ainda não foi definido, mas as expectativas são as melhores possíveis. Afinal, existe uma forte demanda por novos fornecedores de produtos e serviços neste setor.
Estima-se, por exemplo, que a entrada das coops aumente em cerca de 15% o faturamento anual deste setor da economia, especialmente no segmento de automóveis. Motivo? Atualmente, somente 30% da frota nacional de veículos é segurada, ou seja, existem cerca de 42,2 milhões de veículos sem a proteção circulando pelo país. Os dados são da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) e referem-se ao ano de 2023.
“Com a entrada das cooperativas no mercado de seguros, vamos ter um aumento saudável da concorrência neste setor da economia, o que é sempre benéfico para o consumidor final”, avalia Ronaldo Scucato, presidente do Sistema Ocemg — entidade de representação das cooperativas de Minas Gerais.
Intercooperação Ainda de acordo com Scucato, a tendência é que as cooperativas de seguros ofereçam produtos e serviços mais competitivos aos segurados, com algumas vantagens que só podem ser proporcionadas pelo cooperativismo. “No nosso modelo de negócios, cada cooperado é, ao mesmo tempo, cliente e dono da cooperativa. E como dono, tem a possibilidade de receber o rateio das sobras, como são chamados os resultados da cooperativa no final de cada exercício”, explica.
Outra possibilidade trazida pela nova legislação é a da intercooperação entre cooperativas de seguros e as de outros ramos distintos, fortalecendo o 6º princípio do cooperativismo. Como as cooperativas de crédito já comercializam produtos de empresas seguradoras, essa integração poderá ser realizada entre as cooperativas de crédito e as de seguro, por exemplo.
Sucesso no exterior
O cooperativismo de seguros é consolidado em países como Estados Unidos, Canadá e França, onde se destaca por seu alcance e impacto. Dados da Federação Internacional de Cooperativas e Seguros Mútuos (ICMIF) mostram que cerca de 5 mil cooperativas de seguros operam em 77 países, atendendo 330 milhões de pessoas e administrando ativos de aproximadamente R$ 10 trilhões. Para completar, 87 das maiores seguradoras do mundo são coop.
“Essa experiência internacional ajudou a subsidiar a defesa do sistema cooperativista à aprovação do projeto de lei que deu origem à legislação das cooperativas de seguros, que estava em tramitação no Congresso Nacional desde 2018”, explica o assessor institucional do Sistema Ocemg, Geraldo Magela. Agora, com a sanção presidencial, o Brasil se alinha a um modelo de negócios inovador, acessível e adequado às necessidades da população. Estamos confiantes de que as cooperativas serão agentes transformadores no Brasil, como já são em outros países”.
O que muda na prática com a publicação da Lei das Cooperativas de Seguro?
Ampliação no mercado de seguros: A nova legislação amplia a participação das cooperativas e dos grupos de proteção patrimonial mutualistas no mercado de seguros. Antes autorizadas a operar somente com seguros agrícolas, de saúde e de acidentes do trabalho, elas poderão, após a regulamentação, atuar em qualquer ramo de seguros privados, exceto aqueles vedados por lei, como o de capitalização aberta e repartição de capitais de cobertura.
Preços mais competitivos para o consumidor: por serem organizações com foco nas pessoas e não no lucro, os produtos e serviços das cooperativas costumam ter preços mais competitivos e oferecer mais vantagens para o consumidor. Outro ponto positivo em relação ao mercado tradicional: todo segurado será também um cooperado e, portanto, terá direito à participação na distribuição das sobras.
Supervisão pela Susep: assim como as seguradoras tradicionais, as cooperativas de seguro também serão supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), órgão federal que regula o mercado de seguros no Brasil. Essa fiscalização visa garantir que as operações estão em conformidade com as normas do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSeg), aumentando a transparência e a confiança do mercado. Além da fiscalização, a Susep também terá entre outras atribuições, a autorização para a posse dos administradores e conselhos fiscais das cooperativas e o poder de convocar assembleias, caso identifique irregularidades. Processos de fusão de cooperativas também serão supervisionadas pelo órgão.
Estruturação e delimitação da atuação das cooperativas: As cooperativas de seguro deverão seguir regras de acordo com o porte e os riscos das instituições. As singulares poderão realizar corretagem de seguros, enquanto as centrais estarão aptas a prestar serviços complementares, exceto corretagem. Já as confederações de cooperativas terão a função de supervisão, auditoria e de execução de funções operacionais das cooperativas de seguros e poderão, também, oferecer serviços complementares.
Dispensa de autorização para atos de eleição e posse: Dispensa a necessidade de autorização para atos relativos à eleição e posse de administradores e membros de conselhos estatutários.
Responsabilidade de administradores e regimes especiais de insolvência: Estabelece responsabilidades claras para administradores e define regimes especiais de insolvência e medidas preventivas aplicáveis às cooperativas de seguros.
Possibilidade de operação com resseguro e cosseguro: Ao transferir parte dos riscos para uma resseguradora ou dividir a responsabilidade sobre uma mesma apólice com outra cooperativa, garante maior estabilidade financeira no negócio.
Regularização: A lei prevê um prazo de 180 dias — a partir de 16 de janeiro de 2025 — para que as cooperativas, em operação, assim como as associações mutualistas, possam se regularizar, conforme os requisitos estabelecidos pela legislação. Durante a transição, serão suspensos os processos judiciais promovidos pela União.
Impacto Judicial: As operações das cooperativas de seguro não dispunham de uma legislação clara, o que resultava em diferentes interpretações entre os magistrados, sobre o mesmo tema. Com a regulamentação, as decisões jurídicas serão mais uniformes.
Multas e penalidades: As cooperativas de seguros estarão sujeitas a penalidades, aplicadas pela Susep, em caso de descumprimento das normas, ou atuação sem autorização. Antes, limitadas a R$1 milhão, com a nova lei, as multas podem chegar a R$ 35 milhões — limitadas ao dobro do valor do contrato ou da operação irregular; dobro do prejuízo causado aos consumidores e o triplo do valor da vantagem econômica obtida ou da perda evitada em decorrência do ilícito. Pequenas irregularidades também podem ser multadas, como, por exemplo, não cumprir um requerimento da Susep. A cooperativa pode ser obrigada a pagar, dependendo da infração, até R$100 mil ou um milésimo do faturamento total individual ou consolidado do grupo prudencial — com prazo de 10 dias para pagamento. No entanto, caso haja correção da conduta, o processo disciplinar poderá ser suspenso por meio da assinatura de um termo de compromisso.
REPRESENTACOOP
17/01/2025
Sistema Ocemg e Sede-MG renovam parceria para fortalecer o cooperativismo em Minas Gerais
Cooperação técnica entre as duas instituições foi renovada por mais dois anos e meio, reforçando o objetivo comum de construir políticas públicas de fomento ao crescimento do setor.
O Sistema Ocemg e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Sede-MG) formalizaram, no começo deste mês, a prorrogação do acordo de cooperação técnica em evento realizado na Casa do Cooperativismo Mineiro, em Belo Horizonte. Durante o encontro, o secretário Fernando Passalio e equipe foram recebidos pela diretoria do Sistema Ocemg, conhecendo mais sobre as iniciativas do setor cooperativista e os planos de desenvolvimento para o futuro.
“A renovação deste acordo é a ratificação da relevância do setor cooperativista em Minas Gerais. Reforçamos nosso compromisso com o desenvolvimento de políticas públicas que favoreçam o crescimento das cooperativas”, afirma o presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato. “Isso gerará mais oportunidades para os mineiros e fortalecerá um setor que já é um pilar econômico e social fundamental para nosso Estado”.
O secretário de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Fernando Passalio, concorda e acrescenta: a renovação do acordo será fundamental para a construção de políticas públicas que acompanhem o crescimento e a relevância do coop, setor que já se consolidou como um dos pilares econômicos e sociais de Minas Gerais. “Esta parceria reforça a união entre o governo e o Sistema Ocemg para continuar desenvolvendo políticas públicas que valorizem o cooperativismo mineiro”, detalha. “Estamos falando de um setor que envolve mais de 3 milhões de cooperados e representa 12,6% do PIB estadual, gerando empregos e impacto em áreas como crédito, saúde, educação e transporte. Nossa meta é garantir que essa força continue promovendo crescimento sustentável e benefícios para toda a sociedade”.
Sobre o Acordo
A prorrogação do acordo entre o Sistema Ocemg e a Sede-MG, que tem uma vigência de 33 meses, com possibilidade de prorrogação, tem como objetivo dar continuidade às ações de apoio ao cooperativismo em Minas Gerais. O foco principal inclui capacitação, apoio à participação das cooperativas em licitações e expansão das compras institucionais, sem envolvimento de repasses financeiros. A parceria visa unir esforços para o fortalecimento do setor, promovendo práticas de gestão e inovação que favoreçam o crescimento sustentável das cooperativas no Estado. “A continuidade é essencial para o avanço do cooperativismo em Minas Gerais. Com ele, garantimos que o setor siga se desenvolvendo, se estruturando e gerando benefícios para a sociedade, consolidando ainda mais sua importância econômica e social”.
Fortalecimento do coop
A renovação do acordo entre o Sistema Ocemg e a Sede-MG está focada em iniciativas que promovam o desenvolvimento sustentável das cooperativas mineiras. “Estamos trabalhando, juntos, para potencializar ações em defesa do cooperativismo, contando com o apoio da Secretaria nas políticas públicas em que atua, como o MinasCoop Energia”, explica o assessor institucional do Sistema Ocemg, Geraldo Magela. “A Sede tem a responsabilidade de desenvolver políticas de apoio ao setor de forma transversal, considerando que o cooperativismo abrange diversas áreas. A parceria inclui, entre outras coisas, a colaboração no fortalecimento do Conselho Estadual do Cooperativismo (Cecoop)”.
Confira, a seguir, a lista das principais ações e projetos desenvolvidos em parceria pelo Sistema Ocemg e a Secretaria de Desenvolvimento do Estado:
Projetos e iniciativas
Circuito Mineiro de Oportunidades de Negócios (CMON):Programa que facilita a comercialização de produtos por micro e pequenas empresas, visando abrir mercados, especialmente no setor supermercadista.
Compete Minas:Programa de inovação e competitividade que oferece subvenção econômica, para estimular a criação de produtos e processos inovadores.
Minas Livre para Crescer:Programa voltado para a desburocratização, com o objetivo de fazer de Minas o estado mais livre para empreende.
Acordos de cooperação
Parceria focada em projetos de energia fotovoltaica, como o MinasCoop Energia, no intuito de facilitar o desenvolvimento de projetos de energia sustentável.
Outras participações
Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG):Apoio ao desenvolvimento econômico por meio de linhas de crédito e financiamento.
Grupo Coordenador do Fundese:Ronaldo Scucato e Luiz Gustavo Saraiva representam o Sistema Ocemg neste grupo.
Conselhos e comitês
Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (FPMPE):Instância que orienta políticas de apoio às micro e pequenas empresas, com participação do Sistema Ocemg na formulação e avaliação das políticas.
Núcleo Gestor de Apoio aos Arranjos Produtivos Locais de Minas Gerais (NGAPL MG):Grupo responsável por articular ações para apoiar Arranjos Produtivos Locais. O Sistema Ocemg participa na definição de parâmetros e metodologias.
Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte (ARMBH):Responsável pelo desenvolvimento integrado da RMBH, com a participação de Isabela Chenna Pérez, representante do Sistema Ocemg.
Principais temas debatidos no último CECOOP
Agropecuária: Uso eficiente de créditos de ICMS pelas cooperativas agropecuárias e expansão da compra de produtos lácteos.
Patrimônio Imaterial: Proposta para reconhecimento dos cafezais do sul de Minas como Patrimônio Imaterial da Humanidade pela Unesco.
Judicialização na Saúde: Redução da judicialização de pedidos de medicamentos para melhorar a saúde pública.
Informações e dados na saúde
Colaboração contínua das cooperativas na troca de informações epidemiológicas entre unidades de saúde pública e cooperativas, com destaque para o modelo da Unimed BH, reconhecido pelo Fórum Econômico Mundial por suas ações durante a pandemia.
REPRESENTACOOP
05/12/2024
Conquista mineira: modos de fazer queijo minas artesanal é reconhecido como Patrimônio da Humanidade pela Unesco
Sistema Ocemg teve papel decisivo na conquista, que promete abrir novas oportunidades para produtores da iguaria no Estado Minas Gerais está em festa e com razão. A Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) anunciou ontem (04/12), o reconhecimento dos "modos de fazer queijo minas artesanal" como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. O título é inédito, visto que este é o primeiro gênero alimentício brasileiro a receber esse reconhecimento. Ele celebra três séculos de tradição artesanal e destaca a importância cultural e econômica do queijo para o Brasil, especialmente, para as regiões produtoras de Minas Gerais. “O queijo minas artesanal é produzido por milhares de famílias em suas pequenas propriedades rurais”, destacou o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, na coletiva de imprensa que falou sobre o impacto social e econômico desse reconhecimento. “Com esse reconhecimento da Unesco, vamos ter uma grande oportunidade de mostrar esse produto para todo o mundo”. A candidatura dos modos de fazer queijo minas artesanal junto à Unesco foi, conduzida pelo governo de Minas Gerais em parceria com entidades como a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A iniciativa também contou com a participação decisiva do Sistema Ocemg, que financiou os estudos iniciais para sistematizar o processo de produção do queijo e vem divulgando, desde então, a qualidade excepcional do produto em feiras nacionais e internacionais. “O cooperativismo mineiro garantiu o suporte técnico e organizacional necessário para estruturar a produção e abrir novos mercados para o queijo artesanal, tanto nacional quanto internacionalmente. Essa conquista é de todos: produtores, cooperativas e da cultura mineira”, afirmou o presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato.
Impactos do título para Minas Gerais
O reconhecimento internacional do queijo Minas artesanal, que já havia sido declarado patrimônio cultural de Minas Gerais (2002) e do Brasil (2008), projeta ainda mais sua importância cultural e econômica. Agora, sob a chancela da Unesco, o produto ganha visibilidade global, o que pode alavancar a sua comercialização — dentro e fora do Brasil — e consolidá-lo como símbolo da riqueza gastronômica e cultural do Estado.
Entenda o papel do cooperativismo nesta conquista
O Sistema Ocemg atuou de forma estratégica e sistemática em todas as etapas para o reconhecimento do queijo Minas artesanal. Confira:
Início da década de 2000
A Casa do Cooperativismo Mineiro realiza a primeira pesquisa científica para a sistematização do passo a passo da produção artesanal de queijo, desde a filtração do leite até a maturação do produto.
2002
O Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) declarou os modos de fazer o queijo Minas artesanal como Patrimônio Imaterial do Estado de Minas Gerais.
2002 a 2008
A partir do reconhecimento estadual, teve início o processo para o título nacional, com envolvimento do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Nesse período, o Sistema Ocemg ajudou ativamente a estruturar e a fortalecer as cooperativas de produtores de queijo. O projeto além de buscar a melhoria da qualidade e da produtividade de todas as queijarias existentes no Estado.
15 de maio de 2008
O Iphan incluiu os modos de fazer o queijo Minas artesanal no Livro de Registro dos Saberes, conferindo-lhes o status de Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil. O reconhecimento contemplou inicialmente as regiões de produção tradicional: Serra da Canastra, Serra do Salitre e Alto Paranaíba. Entre 2008 e 2022 Estudos e mobilização para documentar a relevância global dos modos de fazer queijo minas artesanal. Nesta fase, o Sistema Ocemg participou de debates e articulações políticas para defender os interesses dos produtores e a importância do reconhecimento como patrimônio cultural da humanidade. Também incentivamos a participação de cooperativas em feiras, exposições e eventos nacionais e internacionais, ampliando o alcance e a visibilidade do queijo Minas artesanal.
2022
Finalização do dossiê técnico da candidatura, protocolado junto à Unesco pelo governo de Minas Gerais e pelo Iphan. A convite do governo de Minas Gerais. o Sistema Ocemg participou da comitiva especial da 17ª Sessão do Comitê Intergovernamental para Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial da Unesco, em Rabat, no Marrocos. O principal objetivo da missão foi buscar o reconhecimento mundial para a iguaria mineira.
2023
Apresentação oficial do pleito à Unesco.
4 de dezembro de 2024
Os modos de fazer queijo minas artesanal são declarados Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade Vale destacar: ao longo de todo este processo, a atuação do Sistema Ocemg foi essencial para assegurar que o reconhecimento cultural fosse acompanhado de benefícios econômicos, sociais e culturais para os produtores, consolidando o queijo Minas artesanal como um dos maiores patrimônios de Minas Gerais e do Brasil.
CONTRIBUIÇÕES DAS COOPERATIVAS AO PROCESSO
As cooperativas agropecuárias e de crédito desempenharam papeis complementares e fundamentais no reconhecimento e valorização do queijo Minas artesanal como patrimônio cultural.
As cooperativas agropecuárias organizaram os produtores, ofereceram assistência técnica, infraestrutura e promoveram a certificação, como a Indicação Geográfica (IG). Elas também ajudaram a preservar as técnicas tradicionais, promovem capacitações e ampliaram a visibilidade do produto em mercados locais e nacionais.
As cooperativas de crédito garantiram o financiamento necessário para que os pequenos produtores investissem em infraestrutura, regularização sanitária e práticas sustentáveis, além de apoiar o desenvolvimento econômico das comunidades produtoras com condições acessíveis de crédito.
Juntas, essas cooperativas viabilizaram a produção sustentável, protegeram a cultura local e impulsionaram o reconhecimento nacional e internacional do queijo Minas artesanal, fortalecendo a economia regional e a identidade cultural de Minas Gerais.
Entre os produtores de queijo artesanal do Estado, há cooperados tanto de cooperativas agropecuárias quanto de crédito. Vale destacar: o cooperativismo apoia esses produtores, oferecendo assistência técnica e promovendo uma cultura de colaboração, que fortalece a economia local e melhora a qualidade de vida das famílias que dependem dessa produção.
O reconhecimento internacional dos modos de fazer o queijo Minas artesanal pode agregar valor aos produtos, abrindo portas para novos mercados e gerando maior desenvolvimento econômico para Minas Gerais e, consequentemente, para as cooperativas e para os seus cooperados.
O QUE ESTÁ SENDO DITO SOBRE ESSA IMPORTANTE CONQUISTA
"Os sabores brasileiros são uma de nossas muitas riquezas. Fazer queijo, culturalmente, traz consigo as características de um território e de seu povo. A possibilidade desse preparo tão característico do Queijo Minas Artesanal ganhar tamanho reconhecimento só demonstra a potência dessa expressão tão importante e simbólica." Margareth Menezes, ministra da Cultura: "A candidatura dos Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal fortalece a salvaguarda desse patrimônio cultural nacional e destaca uma tradição de mais de três séculos no Brasil.” Leandro Grass, presidente do Iphan “O título da Unesco não só valoriza uma tradição cultural de Minas Gerais, como promove o desenvolvimento sustentável nas comunidades onde essa produção existe. Hoje, centenas de cooperados dos ramos Agropecuário e Crédito produzem queijo Minas artesanal e, por conta deste título inédito, poderão conquistar novos mercados, dentro e fora do Brasil.” Ronaldo Scucato, presidente do Sistema Ocemg "O Queijo Minas Artesanal é um marco cultural e histórico. Seu reconhecimento pela Unesco impulsionará a preservação de saberes transmitidos por gerações e a abertura de novos mercados para a cadeia produtiva." Thales Fernandes, Secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais "O reconhecimento não é apenas uma vitória para Minas Gerais, mas para todo o Brasil. Este título eleva o nome do Estado ao cenário mundial, destacando nossa rica cultura e tradição, além de abrir portas para novas oportunidades econômicas e turísticas." Leônidas Oliveira, secretário de Estado de Cultura e Turismo "O reconhecimento pela Unesco amplia a visibilidade do saber-fazer mineiro e reforça a importância de preservar e promover essa tradição única." Nicole Batista, gerente de Patrimônio Cultural Imaterial do Iepha-MG
REPRESENTACOOP
05/12/2024
Produção de queijo canastra também será fortalecida no interior de Minas
São João Batista do Glória ganha selo de registro da Indicação Geográfica (IG) do produto, certificação que garante a procedência do queijo artesanal, fortalecendo a produção local e o turismo na região
"Nosso queijo é feito do leite de vacas que nascem e vivem livres no campo". A frase, que consta no portal dos produtores do queijo da Canastra, explica uma das premissas que fazem da iguaria mineira uma das mais apreciadas no mundo. Assim como o gado, o tipo de pastagem, o relevo, o clima e a pureza da água, além das técnicas que são passadas de geração em geração, são responsáveis pela identidade do produto — tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e reconhecido como patrimônio cultural imaterial do Brasil e, desde ontem, da Humanidade.
A cidade de São João Batista do Glória, tornou-se o oitavo município da região a conquistar o registro da Indicação Geográfica (IG) do Queijo da Canastra — eleito pelo site americano gastronômico TasteAtlas, como o melhor queijo do mundo em 2022. O certificado garante a origem regional e, assim, as características e o modo único de fazer o queijo artesanal. Com o selo, a pequena cidade mineira, com pouco mais de sete mil habitantes, foi reconhecida como uma autêntica produtora do premiado laticínio.
"Essa certificação é o reconhecimento de uma arte culinária que há dois séculos faz parte da cultura gastronômica dessa região”, elogiou o presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato, destacando que os os esforços do cooperativismo mineiro em identificar, organizar e capacitar os produtores locais contribuíram para que o município recebesse esse reconhecimento. Ainda de acordo com Scucato, este selo ajudará a produção local a conquistar novos mercados e, consequentemente, contribuirá para o desenvolvimento econômico e humano da região.“Com capacitações, pesquisas, busca pelos registros junto aos órgãos e incentivo aos produtores locais, hoje o queijo Canastra é premiado como um dos melhores do mundo. Essa conquista é o reflexo do que significa o cooperativismo: produzir prosperidade, preservar e transformar vidas”.
Apoio estratégico
O Sicoob Sarom também teve papel decisivo no processo de obtenção da certificação de São João Batista da Glória como município produtor de queijo Canastra. A cooperativa ajudou produtores cooperados a financiar melhorias técnicas para enquadrar sua produção artesanal nas exigências do mercado e trabalhou, junto com o Sistema Ocemg, para organizar a cadeia produtiva local.
O presidente da cooperativa, João Carlos Leite, ressalta o quanto foi importante a atuação da Casa do Cooperativismo Mineiro em apoio à produção do queijo Canastra na região. “A Casa do Cooperativismo Mineiro foi um baluarte nesse processo, principalmente com a sua força política, pois sempre apoiou desde o início a atividade econômica na região”, afirmou. “Havia uma medida sanitária que proibia a fabricação de queijo derivado de leite cru, sendo portanto permitido, apenas a sua versão com o leite pasteurizado. O Sistema Ocemg atuou junto ao Legislativo para legalizar a produção do queijo Canastra que tem o leite cru como uma das suas características. Esses esforços favoreceram o crescimento do negócio e junto com o apoio de outras entidades, o Queijo Canastra colocou Minas Gerais no mapa da gastronomia mundial”.
Mercado internacional
De casca amarela e interior macio, o queijo da Canastra é feito a partir de leite cru. O processo envolve uma maturação entre 21 e 40 dias, o que possibilita que seja vendido semi-duro ou mais macio. O produto coleciona premiações no Brasil e no exterior. O sabor levemente ácido e picante, tem conquistado inclusive o exigente paladar francês, com várias condecorações consecutivas no Mondial du Fromage et des Produits Laitiers, concurso realizado na França que elege os melhores queijos mundiais.
O presidente do Sicoob Sarom, João Carlos Leite, destaca que o registro vai estimular o desenvolvimento econômico do município e das famílias que vivem da queijaria artesanal, além da receita com as vendas. Ser oficialmente reconhecida como um polo produtor, São João do Glória irá criar novas oportunidades econômicas. "Conquistar o selo IG vai viabilizar a produção de pequenos produtores que estão no município do Glória, além de desenvolver o turismo local, gerando mais visibilidade para os produtos da região”.
Mas não é somente a cidade que será beneficiada. Sua inclusão, também fortalece o projeto “Marca Território Canastra”, programa que promove a valorização do queijo, do café, da charcutaria, do mel e de outros produtos ligados à região. “O município de São João Batista do Glória já tinha o selo para a produção de café e, agora, a conquista do certificado para a produção do queijo Canastra, reforça a sua permanência no território e representa um grande avanço para fortalecer ainda mais a “Marca Território Canastra”. Quanto mais produtos com Identificação Geográfica, sejam agroartesanais, agroindustriais e bens de serviço produzidos na região, maior será o alcance e reconhecimento dessa marca coletiva, que envolve a identidade dos municípios produtores da região.
Jornada rumo ao reconhecimento
São João Batista do Glória possui relevante atuação na produção de queijo, com oito agroindústrias de Queijo Minas Artesanal e uma produção que chega a 23 mil quilos por ano. Apesar da expressiva produção, a falta do selo a impedia de acessar mercados que exigiam a autenticidade do produto. Com o reconhecimento, a cidade irá integrar o circuito regional de produtores que inclui os municípios de Bambuí, Delfinópolis, Medeiros, Piumhi, São Roque de Minas, Tapiraí e Vargem Bonita.
Conquistar a certificação, no entanto, não foi um processo simples. O reconhecimento formal é resultado de várias etapas, incluindo o trabalho de caracterização do produto, feito pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG). Para a análise, as instituições visitaram os produtores do município, identificando as particularidades regionais e dados relativos às cadeias produtivas. Após comprovar as características e a ligação histórica dos produtores locais com o modo de fazer o queijo artesanal na região, o certificado foi concedido pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).
O presidente da Associação dos Produtores de Queijo da Canastra (Aprocan), Higor Freitas, explica que ser incluída oficialmente na região de produtores com a Indicação Geográfica, era o grande sonho de milhares de famílias que dependem exclusivamente dessa atividade econômica. Agora, elas podem acessar novos mercados e esse avanço vai impactar na condição de renda da população.
REPRESENTACOOP
05/12/2024
Vice-governador de Minas destaca força do cooperativismo na produção cafeeira do Estado
Declaração foi dada durante a 12a Semana Internacional do Café, evento que teve recorde de público e promete gerar R$ 80 milhões em negócios
As cooperativas foram destaque em uma das principais feiras de negócios do mundo: a Semana Internacional do Café (SIC), realizada entre os dias 20 e 22 novembro, no Expominas, em Belo Horizonte (MG). O evento reuniu 25 mil participantes de 36 países, dando o pontapé inicial para cerca de R$ 80 milhões de reais em negócios para o setor. Alta de 46% em relação ao ano passado.
Logo no primeiro dia da feira, o vice-governador de Minas Gerais, professor Mateus Simões, ressaltou o papel das cooperativas na mudança estrutural da cafeicultura estadual. “O cooperativismo possibilitou que pequenos produtores, antes pouco valorizados, se tornassem protagonistas na produção de cafés especiais”, elogiou.
Ele também fez questão de parabenizar o Sistema Ocemg por contribuir decisivamente para o fortalecimento do setor, que hoje responde por 57,8% da produção de café do Estado. “A Casa do Cooperativismo Mineiro faz um trabalho que vai além do fortalecimento da gestão cooperativista; ele articula políticas públicas que asseguram sustentabilidade e justiça no campo. Por tudo isso, a instituição é referência na defesa de um modelo de negócios que coloca as pessoas no centro das decisões”, afirmou.
Motor de desenvolvimento
A força do cooperativismo no agronegócio mineiro também foi publicamente elogiada pelo deputado federal Domingos Sávio. Ele destacou como o setor se consolidou como articulador de mudanças estruturais, conectando pequenos produtores às grandes cadeias de valor, garantindo competitividade no mercado. “Minas Gerais produz 52,7% do café nacional, e mais da metade disso passa pelas cooperativas. Elas promovem o desenvolvimento, geram empregos e fortalecem a economia”, analisa. “Além disso, representam uma estrutura organizada que dá voz ao produtor rural em pautas fundamentais para o agro. O cooperativismo é a base que permite que Minas continue liderando nesse setor”.
O secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Thales Fernandes , também reforçou a relevância das cooperativas como agentes de transformação da realidade das comunidades onde atuam. “As cooperativas são a base do sucesso da cafeicultura em Minas Gerais. Mais de 90% dos nossos produtores estão em pequenas propriedades. Sem o sistema cooperativo, muitos deles não teriam condições de competir no mercado”, avalia. “É por meio dessa articulação que conseguimos exportar cafés especiais reconhecidos mundialmente e construir um setor sustentável e socialmente justo”, analisou.
Curiosidade
A realização da Semana Internacional do Café (SIC) em Belo Horizonte é mais uma conquista trazida pelo cooperativismo a Minas Gerais. O evento, originalmente realizado em São Paulo, foi transferido para a capital mineira graças à articulação de lideranças cooperativistas, que buscaram o apoio direto do Sistema Ocemg para viabilizar a mudança. Desde então, a SIC se tornou uma plataforma estratégica para evidenciar o impacto do cooperativismo na construção de um setor cafeeiro inclusivo e competitivo, em terras mineiras.
Essa iniciativa pioneira abriu caminho para parcerias estratégica, que fortaleceram o evento ao longo do tempo. Para o presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato, a Semana Internacional do Café é um exemplo claro de como o cooperativismo transforma desafios em oportunidades. “A Semana Internacional do Café é mais do que uma feira de negócios. É um símbolo do poder transformador das cooperativas em articular interesses”, afirma Scucato. “O setor representa pequenos produtores e fomenta políticas que valorizam a sustentabilidade e a equidade na cafeicultura. Estamos comprometidos em manter Minas Gerais na liderança desse movimento”.
NÚMEROS
Minas Gerais é o maior produtor de café do Brasil (52,6% do total de grãos);
Atualmente, 57,5% do café produzido em Minas Gerais passa por uma cooperativa. Significa dizer que de cada 100 cafezinhos tomados no Estado, 58 são cooperativistas;
As cooperativas mineiras exportaram mais de 346 mil toneladas de café em 2023.
@atendimento@farolconteudo.com.br O nome do secretário é Thales Fernandes e não Ferreira
_Atribuído a atendimento@farolconteudo.com.br_
REPRESENTACOOP
19/11/2024
Sistema Ocemg contribui para plano estratégico de Minas Gerais
Cooperativismo participou do planejamento das ações prioritárias do Estado entre 2024 e 2027
A força econômica do cooperativismo mineiro garante ao segmento voz e representatividade nas discussões sobre investimentos estratégicos para o Estado. Pelo sétimo ano consecutivo, o Sistema Ocemg participou da definição do Plano Plurianual de Ações Governamentais (PPAG). Desta vez, as reuniões realizadas entre outubro e novembro foram referentes ao período de 2024-2027. O objetivo dos encontros é reunir sugestões de diferentes setores da sociedade organizada para ajustar prioridades de alocação de recursos estaduais.
Durante o processo, a Casa do Cooperativismo Mineiro apresentou propostas alinhadas às demandas das cooperativas em áreas como agricultura e desenvolvimento econômico, reafirmando seu compromisso com a construção de políticas públicas que atendam às necessidades do setor cooperativista e beneficiem a sociedade.
Com 12,6% de participação no Produto Interno Bruto (PIB) estadual e mais de 3,2 milhões de cooperados , o cooperativismo é um dos pilares da economia mineira. Segundo o assessor institucional do Sistema Ocemg, Geraldo Magela, a participação ativa do segmento nos diálogos do PPAG é fundamental para que as políticas públicas considerem, de forma equilibrada, as demandas econômicas, sociais e de sustentabilidade das 785 coops mineiras. “A presença do Sistema Ocemg nessas discussões reafirma a relevância das cooperativas para o desenvolvimento de Minas Gerais. Nosso papel é contribuir com soluções que atendam às necessidades do setor e da sociedade, promovendo políticas públicas mais inclusivas e sustentáveis”, destaca.
Como funciona o PPAG
O Plano Plurianual de Ações Governamentais é um instrumento estratégico que organiza as iniciativas do governo estadual em ciclos de quatro anos. Em Minas Gerais, ele conecta as diretrizes do Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado (PMDI) à execução prática de programas e projetos que impactam diretamente a população. Sua construção inclui a participação de representantes do Executivo, Legislativo e da sociedade civil.
Segundo Geraldo Magela, o PPAG é uma oportunidade para que setores organizados e cidadãos contribuam para o planejamento dos investimentos estaduais. As reuniões do plano possibilitam a apresentação de demandas específicas, com repercussão em políticas públicas mais conectadas às reais necessidades da população e dos segmentos econômicos.
“Participar do PPAG é fundamental para garantir que setores como o cooperativismo sejam ouvidos. Essas contribuições ultrapassam os interesses dos segmentos, oferecendo soluções que impulsionam o desenvolvimento econômico e social das pessoas e comunidades”, reforça.
O papel da sociedade
O ciclo de elaboração e revisão do PPAG envolve ajustes anuais para garantir que as ações do Estado estejam alinhadas às demandas sociais. Nesse processo, a sociedade civil tem papel ativo, por meio de audiências públicas e reuniões temáticas em que as propostas são apresentadas diretamente ao governo.
Segundo Magela, as reuniões ampliam a transparência e promovem a eficiência na alocação de recursos públicos. “Ao participar ativamente, o Sistema Ocemg fortalece a representatividade das cooperativas e contribui para a construção de políticas que promovam desenvolvimento e resultados concretos para toda a sociedade”, pondera.
REPRESENTACOOP
19/11/2024
Voz cooperativista: a importância do vogal do Sistema Ocemg nas conquistas para o setor
Atuação do institucional na Junta Comercial garante representação especializada para as coops mineiras fortalecendo a segurança jurídica do setor
A atuação de representantes do cooperativismo nas juntas comerciais tem garantido a análise técnica e qualificada de atos constitutivos de cooperativas em todo o país. Na Junta Comercial do Estado de Minas Gerais (Jucemg), o Conselho de Vogais é formado por 15 integrantes, entre representantes da União, do Estado e de entidades empresariais e de classe de diversos segmentos da economia. Cada vogal é nomeado pela categoria que representa, com mandato de quatro anos e possibilidade de renovação por igual período.
O representante do cooperativismo no colegiado é o advogado Eduardo Henrique Puglia Pompeu, que desempenha a função desde agosto de 2023. Seu suplente é o presidente da Federação Nacional das Cooperativas de Transporte (Fetranscoop) e diretor da Coopmetro, Evaldo Moreira de Matos. Com mais de 20 anos de atuação especializada no cooperativismo, Pompeu iniciou sua trajetória como estagiário de direito no Sistema Ocemg e se consolidou no meio jurídico como uma voz ativa na defesa de interesses das cooperativas. Segundo ele, o papel do vogal nas juntas comerciais vai muito além da análise de conformidade dos registros contratuais.
“Buscamos garantir que qualquer alteração na constituição contratual atenda às formalidades exigidas pela junta, mas também sejam analisadas dentro dos princípios cooperativistas", explica. Além da fiscalização, o vogal também atua na assessoria a cooperativas para resolver questões burocráticas ligadas ao processo de análise empresarial. "Sempre que alguma cooperativa encontra alguma dificuldade, faço o contato para auxiliar na resolução da pendência”, acrescenta.
Como o modelo de negócio das cooperativas tem especificidades que as diferenciam - e muito - das empresas convencionais, a presença de um vogal do setor nas juntas comerciais é fundamental para garantir que as decisões sejam compatíveis com o papel econômico e social do movimento. “Desde o ato da constituição do registro até algum tipo de alteração da estrutura da cooperativa, as interpretações precisam ser alinhadas com as particularidades cooperativistas. Existe o regramento jurídico, mas também a interpretação, e é aí que precisamos fazer essa ponte”, ressalta o vogal cooperativista na Jucemg.
Consórcios cooperativos de energia
Em um exemplo concreto dessa intervenção, Pompeu destaca a atuação do cooperativismo mineiro na Junta Comercial do Estado para viabilizar a formação de consórcios de energia elétrica por cooperativas. Formalizada em agosto, a conquista garantiu essa possibilidade às coops participantes do programa MinasCoop Energia, que incentiva a construção de usinas fotovoltaicas para consumo próprio e doação do excedente para entidades assistenciais.
“As cooperativas não tinham personalidade jurídica para constituírem consórcios de energia elétrica. Com a atuação da equipe do Sistema Ocemg, conseguimos mudar essa interpretação jurídica dentro da Junta. Dessa forma, atualmente, as cooperativas que fazem parte do programa MinasCoop Energia podem ser registradas com essa finalidade", explica.
A atuação do vogal cooperativista na Junta Comercial de Minas Gerais também tem ampliado a interlocução entre o órgão governamental e a Casa do Cooperativismo Mineiro, garantindo espaço para apresentação dos diferenciais cooperativistas. Como parte dessa agenda, o presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato; a gerente geral, Isabela Pérez; e o superintendente, Alexandre Gatti Lages, já participaram de reuniões com servidores da Jucemg para falar sobre o trabalho das cooperativas mineiras.
Em outro sinal de reconhecimento, representantes de juntas comerciais de outros estados têm se interessado pela atuação do cooperativismo no Conselho de Vogais da Jucemg. No fim de outubro, servidores da Junta Comercial do Mato Grosso (Jucemat) conheceram de perto o trabalho de Pompeu, com destaque para sua atuação na demanda sobre os consórcios de energia elétrica.
Segurança jurídica
A presença de vogais cooperativistas e de outros setores esteve sob ameaça por um projeto de lei que determinava a apreciação dos registros mercantis apenas por servidores públicos de carreira, dispensando o vocalato. Junto a outras entidades representativas, o Sistema OCB liderou uma mobilização para debater os impactos da medida e ressaltar a importância dos vogais nas juntas comerciais. O engajamento influenciou o autor do projeto, senador Randolfe Rodrigues (REDE/AP), a retirar a proposta, que foi arquivada pelo Senado em 25 de outubro.
“A aprovação desse projeto seria muito negativa para a nossa atividade, pois não teríamos um representante para defender os interesses do nosso modelo de negócio e, assim, demonstrar a necessidade e o cuidado na interpretação da legislação cooperativa em face às demais normas jurídicas societárias”, explica o vogal do Sistema Ocemg.
REPRESENTACOOP
30/10/2024
Casa do Cooperativismo Amazonense: uma nova fase para as coops da região com inspiração mineira
Nova sede do Sistema OCB/AM a partir de agora leva o nome do presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato, homenageado durante a inauguração o último dia 18.
O Sistema OCB/AM inaugurou, no dia 18 de outubro, a Casa do Cooperativismo Amazonense - Ronaldo Scucato, em Manaus. A homenagem reconhece os mais de 70 anos de dedicação do presidente do Sistema Ocemg ao cooperativismo, uma das referências do setor no Brasil. Para Scucato, a honraria simboliza a força da união e o esforço coletivo que têm impulsionado o cooperativismo brasileiro a novos patamares em todo o país.
“Receber esta homenagem é motivo de grande satisfação. Fico muito honrado em ter meu nome associado à Casa do Cooperativismo Amazonense”, declarou Scucato. “Mais do que pessoal, é um reconhecimento ao esforço coletivo que move o cooperativismo. Em Minas Gerais, por meio do Sistema Ocemg, temos trabalhado para fortalecer o setor e defender os interesses de nossas cooperativas, promovendo o desenvolvimento e a capacitação daqueles que fazem a diferença nas comunidades onde atuam.”
Durante a cerimônia, o presidente do Sistema OCB/AM, José Merched Chaar, destacou o papel fundamental de Scucato no fortalecimento do cooperativismo em nível nacional. Segundo Chaar, o impacto de Scucato vai além das cooperativas mineiras, alcançando todo o Brasil. “Homenagear Ronaldo Scucato com o nome de nossa nova sede foi uma forma de reconhecer sua visão e dedicação. Ele sempre acreditou na força do cooperativismo como motor de transformação social e econômica, e seu apoio foi essencial para o desenvolvimento sustentável das cooperativas em nossa região”, afirmou Chaar.
Para Chaar, a trajetória de Scucato inspira futuras gerações de cooperativistas, especialmente na Região Norte, onde é fundamental integrar crescimento econômico, sustentabilidade ambiental e compromisso comunitário. “Ronaldo Scucato nos ensina que o sucesso do cooperativismo está na força do coletivo e na solidez da gestão. Sua habilidade de unir pessoas e superar desafios regionais e nacionais, sem jamais perder de vista os princípios cooperativistas, é uma lição inestimável, especialmente para os jovens cooperativistas, que garantirão a continuidade e a relevância do movimento”, concluiu Chaar.
Cooperativismo em Manaus
Localizada no bairro Parque 10 de Novembro, na Zona Centro-Sul de Manaus, a Casa do Cooperativismo Amazonense - Ronaldo Scucato foi projetada para atender cooperativistas de todo o estado, com uma estrutura moderna e equipada para treinamentos, reuniões e suporte aos cooperados. “Nossa nova Casa representa um marco de renovação e progresso para as nossas cooperativas. Este espaço foi concebido para ser muito mais do que uma sede física; é um local que acolhe e valoriza o trabalho das cooperativas amazonenses, promovendo desenvolvimento contínuo e inclusão”, destacou Chaar. “Com infraestrutura moderna, oferecemos um ambiente que incentiva a inovação e proporciona suporte para o crescimento sustentável das cooperativas.”